O influenciador Israel Natan Vicente, conhecido nas redes sociais como Euro, foi preso na manhã desta sexta-feira (15) pela Polícia Civil de São Paulo. O mandado de prisão foi feito junto com o do marido, Hytalo Santos, em meio a denúncias sobre adultização de menores de idade.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Bayeux, na Paraíba, mas a prisão ocorreu em São Paulo, onde o casal estava. Segundo o próprio influenciador, por meio de nota, eles já estavam na capital paulista há um mês, por conta de trabalho.
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Euro ganhou destaque nas redes sociais por conta do relacionamento com Hytalo Santos. Eles se casaram em 2023, em uma cerimônia de luxo, avaliada em R$ 4 milhões. Os convites para o festejo, por exemplo, tinham iPhones como brindes para a lista de convidados.

Euro perdeu conta após defender Hytalo Santos
A conta do perfil no Instagram de Euro foi derrubada no último sábado (9), após ele publicar uma mensagem defendendo o marido das acusações envolvendo adultização de menores de idade, que chegaram ao ápice com vídeo de Felca, que alcançou milhões de visualizações.
"Eu tô aqui com você. A justiça da terra e a de Deus vai ser feita como sempre foi feita, e sua volta por cima vai ser tremenda, porque eu sei o Deus que servimos. Te amo. Você nos ensina a cada dia por onde passa. Ensina sua bondade. O que tem, quer que todos tenham. É feliz com a conquista do próximo. Quantas famílias hoje têm um teto ou uma mansão porque você deu sem olhar pra você?", defendeu o influenciador na ocasião.
Em meio a polêmica e denúncias, internautas resgataram vídeo de Euro expondo supostas atitudes de Hytalo Santos contra as crianças que moravam na mansão com ele. Nas imagens ele afirmou que o marido "usa crianças" e "faz o que imaginam e o que não imaginam".
Prisão de Hytalo Santos e do marido
O Ministério Público do Estado da Paraíba (MP-PB) confirmou a prisão ao Ibahia por meio de nota, e afirmou que "as apurações criminais vêm sendo conduzidas com rigor técnico e absoluto respeito aos direitos e à dignidade das vítimas, especialmente crianças e adolescentes."

A instituição também criticou o vazamento de informações e a exposição de investigados no processo. "O vazamento de informações sigilosas e a execução de medidas de natureza civil, dissociadas dos métodos próprios da investigação criminal, têm prejudicado a eficiência e a segurança do trabalho investigativo, além de potencialmente expor as vítimas a novos riscos", afirma o MP-PB.
Assista ao 'De Hoje a Oito', podcast de entretenimento do Ibahia:
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