Saúde e bem-estar são os lemas dos profissionais de nutrição. De acordo com as diretrizes curriculares do Ministério da Educação, quem opta por seguir esta carreira estará capacitado a atuar com "segurança alimentar e a atenção dietética, em todas as áreas em que a alimentação e a nutrição sejam fundamentais para a manutenção e recuperação da saúde, e para a prevenção de doenças, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida". O curso é basicamente estruturado com disciplinas como terapia nutricional, nutrição materna e infantil, nutrição desportiva, tecnologia dos alimentos e gastronomia. Não há como traçar o perfil do público que busca o curso. Isso varia entre jovens e adultos, que já passaram dos 30 anos. Mas, segundo a professora Rose Feliciano, há um número expressivo de profissionais que já atuam na área de alimentação e querem se qualificar para conseguir novos cargos. "A alimentação adequada quantitativamente e qualitativamente, está a cada dia sendo mais valorizada e compreendida como base para a saúde. Os alunos desse curso esperam atuar e contribuir para população, dentro das várias áreas do nutricionista". A área é bem abrangente e disponibiliza diversas atividades para este profissional. A maioria das instituições de ensino superior trabalham com vivência práticas, dentro da própria instituição ou através de parcerias, levando os alunos ao mercado de trabalho e preparando para atuar na profissão. Dos campos em que o bacharel em nutrição pode atuar se destacam as unidades de alimentação, como restaurantes comerciais, institucionais e setor hoteleiro. Na área clínica são em hospitais, asilos e consultórios médicos. Já na saúde coletiva, o campo abrange postos de saúde, escolas e creches. Além disso, o curso de nutrição também pode estar voltado para a licenciatura. Neste caso, o profissional se dedicará ao ensino, extensão, pesquisa e coordenação relacionadas à alimentação e nutrição. E quando o assunto é a média salarial, o profissional deve ganhar entorno de R$1.600 para 44 horas semanais. Esse montante foi fixado pela Federação Nacional de Nutricionistas que definiu e aprovou uma tabela de honorários. De acordo com Tatiana Britto, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Estácio / FIB, apesar de tramitar na Câmara Federal o Projeto de Lei que fixa em R$4.650 o piso salarial do nutricionista, ainda não existe uma legitimação para definir o valor. "O Sindicato dos Nutricionistas que se regulamentou e se cadastrou no Ministério do Trabalho, tem por finalidade, entre outras ações, de lutar por uma remuneração justa do profissional", completa. Ainda segundo Tatiana, na prática, o salário do egresso em nutrição na área de alimentação coletiva tem oscilado entre R$900 a R$1 mil. Já na área de nutrição clínica, a remuneração pode variar entre R$1.200 a R$1.500. Experiência - Amor à primeira vista. Esse foi o "caso" da estudante de nutrição Anna Flávia Araújo. Ela ingressou no curso no segundo semestre de 2008 e não imaginava que seria tão bom e que existiam tantas áreas de atuação para ela escolher após a formação. Anna Flávia sempre foi fascinada pela área de Saúde, mas não sabia qual escolher. "Na minha outra graduação, cursei uma matéria de nutrição, aí não tive dúvidas. Abandonei e fiz vestibular para nutrição". A estudante sabe o que quer e não tem medo de enfrentar o mercado, já que de acordo com a resolução CFN Nº 380/2005, o nutricionista pode atuar em sete áreas ligadas à alimentação e nutrição. "Oportunidades sempre tem, basta estar atento. Na verdade, o mercado de trabalho quer o diferencial dos profissionais. É sempre bom fazer algo mais, como um curso de língua estrangeira e cursos de extensão. Participado de trabalhos voluntários e é isso que as empresas procuram", completa.
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