 |
|---|
| Balé Folclórico da Bahia inicia turnê nacional dia 21 com o espetáculo "Herança Sagrada" |
Depois de apresentar o espetáculo “Herança Sagrada – A Côrte de Oxalá” nos Estados Unidos, Europa e Caribe, o Balé Folclórico da Bahia (BFB) inicia sua turnê nacional com duas apresentações no Teatro Castro Alves, nos dias 21 e 22 de janeiro. O espetáculo, que tem a direção geral de Vavá Botelho e direção artística de Zebrinha, foi selecionado pelo Edital de Circulação Nacional Oi Futuro e será apresentado em Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo.No palco, são 20 bailarinos, cinco músicos e três cantoras, acompanhados de mais 40 pessoas, que formam a equipe técnica, celebrando a tradição dos mais belos e importantes rituais da religião Yorubá, através de um intenso trabalho de pesquisa que procura preservar e divulgar o Candomblé, uma das mais antigas e sagradas religiões da história da humanidade, prestando homenagem aos seus Deuses.Segundo Vavá Botelho, diretor do BFB e coreógrafo, junto com Zebrinha, do espetáculo "Herança Sagrada - A Côrte de Oxalá", até ser selecionado, o Balé enfrentou uma longa batalha de inscrição em diversos editais, em busca de patrocínio para apresentações na Bahia e no Brasil. Porém, fora do país a realidade é bem mais feliz e o espaço é garantido: "Ano passado nós nos apresentamos de janeiro a dezembro, passando por 182 cidades dos Estados Unidos, sempre com casa lotada. Lá nós somos idolatrados, mas aqui no nosso Estado, quase nem somos conhecidos", afirma.
| "Lá (Estados Unidos) nós somos idolatrados,aqui no Estado quase nem somos conhecidos." |
Para Botelho, a dificuldade enfrentada pelo Balé de se apresentar na Bahia e no Brasil, é resultado da falta de conhecimento dos patrocinadores sobre as leis de incentivo: "Nós não nos apresentamos aqui porque não queremos, ao contrário, nós tentamos, mas não encontramos patrocinadores, porque eles não conhecem a Lei Rouanet. Seria muito bom uma turnê nacional anual, ou apresentações no interior da Bahia, por exemplo". Com o apoio da Oi Futuro, o diretor aposta em grandes mudanças: "Eu espero que com esse patrocínio da Oi, as coisas mudem, e a gente passe a ser conhecido no nosso país".