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ENTRETENIMENTO

Grupo faz performance na Estação da Lapa

Com fantasias e maquiagens coloridas, o grupo saiu em um cortejo pelo espaço

• 30/04/2016 às 15:29 • Atualizada em 28/08/2022 às 4:30 - há XX semanas

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Para a dona de casa Fátima Reis, 53 anos, a importância da dança não está no ritmo dos passos, mas no que ela proporciona. “É uma das formas mais legais de unir pessoas. Dançar junto é a melhor forma de dar um abraço”, analisou, dançando.
Entre embarques e desembarques, uma pausa para a dança. Oito bailarinos, dois músicos, com zabumba e triângulo, fizeram a alegria de quem passou ontem à tarde pela Nova Estação da Lapa e parou para assistir ao grupo Áttomos Cia de Dança, que se apresentou no local em comemoração ao Mês da Dança na Bahia e ao Dia Internacional da Dança, celebrado ontem.
Com fantasias e maquiagens coloridas, o grupo saiu em um cortejo pelo espaço e chamou atenção até de quem corria para não perder o horário. Por pouco mais de 20 minutos, músicos e bailarinos percorreram as escadarias e dois andares da estação. Em cada andar, uma pausa convidativa para quem quisesse entrar na dança.
“Estava correndo para pegar o ônibus, mas ouvi a música, vi o pessoal dançando e parei para ver o que era. Me chamou atenção o fato de as pessoas paradas estarem sorrindo. Fiquei curioso e parei. Às vezes, a gente anda tão apressado que deixa passar despercebidos esses momentos”, disse o estudante de Ciências Contábeis Felipe Borges, 26 anos.
A Áttomos Cia de Dança fez performance, ontem, na Nova Lapa, para celebrar o dia da Dança (Foto: Marina Silva/CORREIO)
Quem também gostou da intervenção artística foi a gerente Helene Pires, 28. Mesmo por trás do balcão da loja onde trabalha, ela arriscou alguns passos quando o grupo passava em frente ao local. Para Helene, além de ser um momento de descontração, a apresentação voltou a despertar o interesse pela dança.
“Mesmo sem saber muito, sempre gostei de me sacudir. Essa intervenção aqui, nesse lugar onde as pessoas vivem apressadas, foi uma forma de a gente parar um pouco, desacelerar o ritmo e acelerar os passos da dança”, brincou.
Mexendo só o pé ou todo o corpo, os passos da coreografia não tinham regras. O único requisito era se divertir com o grupo Áttomos, cuja dança também celebrava seus 15 anos de criação. “O dia de celebrar a dança é todos os dias. Mas é importante marcarmos uma data para reforçar que a dança também é uma arte. Na verdade, a dança é muito mais, é uma forma de resistência, é um ato político. E ela precisa estar cada vez mais presente na vida das pessoas, por isso que fazemos essas apresentações, para popularizar essa arte, para dar oportunidade de todas as pessoas terem acesso a ela”, disse o coreógrafo e diretor do Áttomo Cia de Dança, Anderson Rodrigo.
Para a dona de casa Fátima Reis, 53 anos, a importância da dança não está no ritmo dos passos, mas no que ela proporciona. “É uma das formas mais legais de unir pessoas. Dançar junto é a melhor forma de dar um abraço”, analisou, dançando.
Correio24horas

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