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ENTRETENIMENTO

Plataforma Internacional de Dança 2011 terá nove dias de programação

Artistas do Uruguai, Colômbia, Argentina, Equador, Chile e Alemanha participam do evento

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02/11/2011 às 15:30 • Atualizada em 06/09/2022 às 17:26 - há XX semanas
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Nove dias de programação. Oito países participantes. 13 espetáculos e muito diálogo. A partir da próxima quinta-feira (03/11), Salvador estará recheada de Dança. ”Danças-espaço, para que os nexos se fortaleçam. Espaço para a palavra, para a ação, para a experiência estética, experiência sensível, para que questionamentos sejam colocados e gerem eco nos outros. Danças-tempo, para o encontro dos parceiros, para a reunião de pessoas afins. Pessoas diversas, protagonistas, comprometidas, interessantes, instigantes, provocadoras.” Mostra Artística Durante todos os dias da PID, 13 obras serão apresentadas em espaços diversos da cidade. Elas foram selecionadas entre 125 que se apresentaram para a seleção de curadoria em 2010, realizada por Nirlyn Seijas (artista e produtora de Dança, especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela UFBA), por Jaqueline Vasconcellos (vídeo-artista e produtora cultural, especialista em Estudos Contemporâneos em Dança pela UFBA) e por Gilsamara Moura (coreógrafa, bailarina e doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP). Da Bahia, participarão seis obras. Além delas, vão haver duas de Minas Gerais, uma de Santa Catarina, duas do Uruguaui, uma da Colômbia e outra da Argentina, todos de diversos formatos, durações e tendências. Confira programação: Periférico Projeto Tango (Uruguai)03/11, às 19h30, no Centro Cultural Plataforma “Nesta proposta cênica El Tango é destrinchado e re-significado em muitos dos seus elementos mais característicos... O “entre” de corpos quase detidos em um tempo dilatado, situados em uma extrema proximidade, da densidade ao espaço e a sensualidade própria do tango.” O espetáculo é uruguaio e é dirigido por Federica Folco. Compañía (Uruguai)04/11, às 19h, no Centro Cultural Plataforma Também do Uruguai, aportam em Salvador os artistas de Compañía, obra dirigida por Carolina Silveira. Segundo ela, os profissionais envolvidos neste trabalho estão interessados em processos criativos e metodologias de criação que abarquem diferentes configurações e estratégias. “Acreditamos no que cada configuração, projeto e processo demanda de dinâmicas internas. Nesse sentido nos interessa a troca de experiências e pontos-de-vista com artistas de diferentes procedências geográficas, estéticas e culturais”, comenta. Tomando como primera fonte de inspiração a obra narrativa do dramaturgo e escritor irlandês Samuel Beckett – em especial as novelas “Compañía” e “Malone muere”, além de uma série de contos –, a Compañía tenta desentranhar seus fundamentos e seu projeto estético implícito para se aproximar da sua natureza a partir da linguagem das cenas. Dança a um real (Minas Gerais)05/11, entre 13h e 18h, no Mercado do Peixe Pode-se vender danças ao preço popular de R$1,00? Não no teatro, mas e na lógica de quem passa um dia ou um período inteiro em um shopping, feira, praça, vendendo produtos materiais? Como sobrevive o artista? Neste espetáculo, essas e outras questões estarão em pauta. A perfomance do grupo Uai Que Dança, de Uberlândia (MG) tem duração de três horas e meia. Um Alemão chamado Severino (Bahia)05/11, às 18h, no Teatro Movimento (UFBA) “Tipos e níveis de estranheza para promover a reflexão sobre os encontros, processos que reconhecem as tensões nas fronteiras que aproximam contextos e abrem a possibilidade de repensar o outro e o mundo. Um Alemão Chamado Severino borra concepções dualistas entre público e obra, se completa no corpo-fruidor.” Envolvidos numa empreitada que articula linguagens e concebe a arte como um fazer despreocupado com categorias estanques, os artistas do Coletivo Quitanda (Salvador, Bahia) dão a cara a tapa e provocam os fruidores da obra, convidando-os a experienciar situações não-habituais. Trajeto com Beterrabas (Minas Gerais) 06/11, às 17h, na Praça Dois de Julho (Campo Grande) “Um processo de transformação da matéria orgânica até criar um ambiente de acumulações. A subjetividade é trazida à tona por meio da força expressiva de um ato simples, buscando no ato cotidiano e doméstico, um religare, um instante sagrado, de suspensão, de subversão dos hábitos contemporâneos a que estamos submetidos.” O engenheiro que virou maça (Bahia) 06/11, às 18h, no Teatro Movimento (UFBA) “Instalação cênica de paisagem acidentada... Imagens que condensam universos usuais e oníricos... Oscilações de intensidade, transmutações e cortes bruscos. Artistas e público comungam uma espécie de sala de estar inventada, espaço de aguçamento poético-perceptivo simultaneamente íntimo e formal, onde experiências de convívio têm lugar.” O espetáculo é criado e interpretado pelo Coletivo Construções Compartilhadas (Salvador, Bahia), uma liga heterogênea e variável de artistas de distintas áreas, sobretudo dança contemporânea, operando no âmbito da criação artística bem como da gestão cultural, ambas sempre conectadas com o entorno enquanto possibilidades colaborativas. Plataforma Internacional de Dança (PID) De 3 a 11 de novembro de 2011 Profissionais e público interessado em Dança Biblioteca dos Barris, Espaço Xisto, Sesc Pelourinho, Galeria Aliança Francesa, Teatro Moliere, Solar Boa Vista de Brotas, Centro Cultural Plataforma, entre outros espaços culturais em Salvador, Bahia Entrada Franca

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