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3º debate perde tom agressivo e candidatos discutem propostas

Com o formato de perguntas e respostas diretas, adversários não aprofundaram discussão das propostas

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20/10/2014 às 8:29 • Atualizada em 01/09/2022 às 21:10 - há XX semanas
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A uma semana da disputa presidencial, os candidatos se enfrentaram no terceiro debate do 2º turno no domingo, realizado pela Tv Record. Diferente do tom agressivo do penúltimo debate, realizado pelo SBT, Dilma Roussef (PT) e Aécio Neves (PSDB) discutiram propostas, mas não aprofundaram os temas debatidos. Com o formato de perguntas e respostas diretas, sem tema preestabelecido, o debate não permitiu que o eleitor esclarecesse dúvidas pontuais sobre as propostas de cada um dos presidenciáveis. O candidato do PSDB manteve a estratégia de criticar a administração do PT e Dilma oscilou em comparar os 12 anos do PT na Presidência aos oito anos de governo do PSDB, com Fernando Henrique Cardoso, ou apontar pontos que considerou negativo da gestão de Aécio enquanto governador de Minas Gerais.
Candidatos voltaram a discutir temas polêmicos como corrupção
Quando o tema foi infraestrutura, Aécio criticou o fato de os governos do PT terem rejeitado por muito tempo a realização de parcerias público-privadas, defendidas pelo PSDB, e afirmou que o Brasil tinha inúmeros problemas na área.Dilma rebateu afirmando que durante a gestão do PT, foram feitas obras que ou estão sendo feitas e criticou o histórico de Aécio na área como governador de Minas. "Pra quem tem como maior obra um centro administrativo em Minas Gerais, o senhor é bastante ousado”, afirmou.O clima do debate ficou mais tenso entre o fim do primeiro bloco e o início do segundo, quando o tema foi economia, corrupção e as investigações a a respeito da Petrobras. No primeiro bloco, Aécio e Dilma repetiram a discussão que ocorreu nos últimos debates. O tucano questionou Dilma sobre o suposto esquema de desvio de verba na estatal, que vem sendo delatado à Justiça por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e pelo doleiro Alberto Youssef. Como já fez antes, Dilma reafirmou que demitiu Costa e que, em seu governo, todas irregularidades denunciadas foram investigadas. A Petrobras voltou a ser citada no início do segundo bloco, quando Aécio criticou a gestão da Petrobras e lembrou a recente perda de valor da companhia. Dilma lembrou o crescimento da produção de petróleo nos últimos anos e, mais uma vez, buscou comparar os governos do PT com os do PSDB. Nas considerações finais, os candidatos voltaram às propostas genéricas de suas candidaturas. Dilma afirmou que, sob o PT, houve aumento do emprego e redução da pobreza, e prometeu "governar para todos os brasileiros". Aécio, por sua vez, disse que a candidata do PTS se contentava em comparar o presente com o passado, enquanto ele representava a capacidade de mudar o Brasil.

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