Para o controle da doença, que costuma ter surtos em períodos chuvosos, a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) orienta que municípios realizem ações de limpeza dos bairros.
Em Salvador, as oscilações climáticas da estação possibilitam ainda mais a criação de focos e proliferação do mosquito. Em parceria com equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), bairros da cidade como Bairro da Paz, Caminho das Árvores e as localidades de Periperi, Congo e Fazenda Coutos, no Subúrbio Ferroviário, receberam mutirão de limpeza, que incluem vistoria, pulverização de inseticida e recolhimento de lixo.
Neste ano, a capital baiana vem recebendo a ação de pulverização de inseticida, através de um carro fumacê, em diferentes localidades, em razão do cenário epidemiológico de dengue, zika echikungunya.
Faça sua parte
Apesar do monitoramento e ações nos bairros por parte do poder público, a luta contra o aedes aegytpi é de todos. Eliminar os focos nas residências é a maneira mais eficiente de combater o mosquito e, consequentemente, a dengue, Chikungunya e zika.
A maior parte dos criadouros do mosquito está em residências e seus ovos podem resistir até dois anos em ambientes secos. O que significa que, caso haja uma garrafa ou jarro, por exemplo, destampados, o ovo pode ficar durante todo esse período esperando para eclodir, ou seja, quando chover. Por isso é necessário manter esse tipo de recipiente fechado, para não gerar o acúmulo de água e consequentemente a transmissão da doença através do mosquito.
É preciso que a população evite descarte irregular de lixo e fique atenta ao acúmulo de água em locais como calhas, pneus velhos, garrafas, além de manter quintais sempre limpos e observar se os jarros de flores e plantas estão acumulando líquido.
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Redação iBahia
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