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Biblioteca de Itaparica prova que ainda é tempo de leitura

Espaço de quase meio século vem promovendo eventos culturais para itaparicanos e turistas durante todo ano

Redação iBahia • 04/12/2017 às 14:30 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:01 - há XX semanas

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Prestes a completar meio século de fundação, a biblioteca pública Juracy Magalhães Junior, na cidade de Itaparica (Ilha de Itaparica), é um exemplo de persistência. Em meio ao veloz avanço da tecnologia e o crescimento das redes sociais, consegue atrair crianças e jovens para mergulhar no universo dos livros.
Foto: Divulgação

Mesmo com um respeitado acervo de cerca de 20 mil livros, segundo informações da Fundação Pedro Calmon – que administra o local –, precisou se reinventar para trazer para dentro uma nova geração que aprendeu a ler em telas digitais. Uma parceria com escolas do muncípio vem provando que é possível competir com os smartphones e, principalmente, com as praias da ilha.

Segundo Soraia Cristina, diretora da biblioteca, é realizada durante o ano inteiro exposições, palestras, exibições de filmes e documentários, rodas de poesia, música e brincadeiras, peças de teatro, dança e capoeira. “Além disso, criamos em janeiro de 2015 um setor infantil, que recebe crianças na primeira infância. Desenvolvemos atividades lúdicas com brinquedos educativos e roda de histórias que estimulam a leitura nessa fase, tão importante para a formação de futuros leitores”, completa Soraia.

Foto: Divulgação

No espaço aberto ao público, localizado na rua Rui Barbosa, ao lado do Grande Hotel Sesc, também funciona um centro de cultura (o único da cidade) e um auditório com capacidade para 200 pessoas. Inaugurada em 27 de novembro 1968, a biblioteca Juracy Magalhães Junior – Itaparica também conta com o memorial iconográfico (que conta a história da cidade) e um memorial em homenagem o escritor João Ubaldo Ribeiro, que nasceu e morou em Itaparica durante muitos anos.

Foto: Divulgação
O memorial é composto por itens pessoal do escritor como manuscritos, correspondências, fotografias, relógios, roupas e até um cinzeiro, todos doados pela família. “Aqui era o lugar onde ele passava horas. O livro “Viva o Povo Brasileiro” foi traduzido na sala onde abriga o memorial. São muitas informações e curiosidades sobre João Ubaldo que só quem visita a biblioteca irá conhecer”, afirma Soraia.

Na página oficial da biblioteca no Facebook é possível acompanhar a programação e ficar por dentro de tudo que rola. A biblioteca funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h, e aos sábados, das 8h as 12h.

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