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Centro de segurança ajuda empresas a detectar ameaças

Investimentos precisam ser dedicados ao aperfeiçoamento de uma estrutura que identifique as ameaças e antecipe ataques

Redação iBahia • 10/01/2019 às 15:20 • Atualizada em 31/08/2022 às 8:47 - há XX semanas

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Não há como frear a evolução das tecnologias e a transformação que a era digital vem operando em todos os setores da sociedade. Com o avanço do processo de digitalização, surge também uma crescente preocupação com a segurança da informação das empresas e órgãos públicos. Para proteger os dados armazenados, torna-se necessária a implantação de práticas e mecanismos que combatam as ameaças ou vulnerabilidade dos sistemas.

É importante que as empresas dediquem investimentos ao aperfeiçoamento de uma estrutura que identifique as ameaças e antecipe ataques por meio da automação de processos, reduzindo os riscos de cibercrimes. E essas ameaças não são apenas de agentes externos - também podem vir de dentro da própria empresa, por meio de erro técnico ou humano.

A McAfee – empresa de segurança cibernética – divulgou um estudo indicando que as companhias que contam apenas com uma estrutura de proteção mais básica conseguem detectar somente 20% dos ataques cibernéticos. A pesquisa aponta, ainda, que o número de ameaças encontradas sobe para 90% quando uma empresa investe em um centro de operação de segurança.

O estudo da McAfee foi realizado com 700 profissionais de segurança e de TI. Os dados mostram, ainda, a agilidade que esses núcleos possuem para detectar as ameaças. De acordo com a pesquisa, 71% dos centros de operação de segurança conseguiram concluir as investigações de incidentes em um período inferior a uma semana e 37% finalizaram o trabalho em menos de 24 horas.

Proteção das informações
Os centros de segurança são tão eficientes na detecção de ameaças porque estão focados apenas na segurança das informações. A partir de dados, hipóteses e experiências anteriores, os profissionais que trabalham nos centros conseguem investigar os casos da maneira adequada e encontrar a origem dos hackers com mais agilidade.

Buscando cada vez mais a proteção de suas informações, as empresas começam a despertar para a necessidade de investir em centros de segurança, garantindo a otimização dos custos e uma visão mais integrada de incidentes e ameaças. De acordo com a pesquisa anual da Tecnologia da Informação no Brasil, realizada pela Fundação Getúlio Vargas, os investimentos no setor cresceram e já representam 7,7% da despesa das empresas.

De acordo com Cledison Eduardo Fritzen, especialista em sistema de informação, no primeiro semestre de 2018 foram detectados 120,7 milhões de ataques apenas no Brasi. “Embora empresas de todos os setores sofram com incidentes de segurança como a perda de dados, os segmentos mais visados nos ataques são os da saúde, finanças e manufatura, já que estes possuem uma dependência muito maior dos dados e da disponibilidade de sistemas”, afirma o especialista.

Outra razão da eficiência dos centros de segurança no combate aos ataques cibernéticos é o uso de sandbox – ferramenta que isola a execução de programas e processos. Com ela, os profissionais de segurança conseguem testar as operações em um ambiente mais controlado e seguro. Além disso, esses centros resultam em um modelo de operação mais eficaz na identificação, mitigação e prevenção de ameaças cibernéticas, com uma parceria homem-máquina.

Providências a adotar
Uma vez que a empresa entende a necessidade de proteger suas informações digitais, é preciso se conscientizar de que ninguém está completamente a salvo. Porém, uma abordagem de segurança da informação moderna faz diferença na redução das chances de um ataque resultar em sucesso no roubo de arquivos e dados significativos.

E não apenas as redes corporativas devem estar protegidas, mas sim todos os dispositivos móveis da empresa, como laptops e notebooks. Os colaboradores também precisam focar mais no desempenho de suas funções do que em fatores externos. Por isso, é preciso educar as equipes de trabalho para que fiquem atentas aos riscos de usarem os seus hardwares na resolução de problemas que não estão relacionados ao meio corporativo.

“Uma das principais portas de entrada para ataques e incidentes é a navegação na internet, usuários sem atenção podem facilmente clicar em links desconhecidos ou mensagens de e-mail falsas, que levam para sites nocivos, os quais instalam um malware na rede, muitas vezes sem a percepção do próprio usuário”, afirma Fritzen. Para ele, uma vez que o vírus esteja dentro do sistema, torna-se mais difícil evitar problemas maiores, como o sequestro de informações, por exemplo.

Além disso, as equipes precisam investir na proteção da navegação por meio de um antivírus. Quando monta um centro de operação de segurança, o foco não está apenas na proteção, mas em todas as possibilidades que o antivírus representa. Por exemplo, é possível promover o monitoramento e controle especializado, garantindo mais segurança e tranquilidade para o desempenho das atividades diárias das empresas.

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