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Como novas tecnologias podem transformar o aprendizado?

É importante entender como integrar as novas formas de ensino e aprendizado ao planejamento já existente do currículo escolar

Redação iBahia • 10/12/2018 às 15:05 • Atualizada em 31/08/2022 às 20:30 - há XX semanas

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A tecnologia vem se mostrando cada vez mais presente em diferentes segmentos. Com esses avanços, a cultura digital foi se tornando uma realidade, possibilitando transformações decisivas em áreas como economia, nas relações sociais e nas oportunidades de aprendizado.

Assim, a educação também começou a incorporar essa cultura digital em seu cotidiano e nos processos de ensino. As possibilidades de uso dessas tecnologias para auxiliar no aprendizado das crianças são inúmeras e é preciso que as unidades de ensino entendam as potencialidades de cada tecnologia e estudem a melhor maneira de inserir essas inovações no aprendizado dos estudantes.

Ou seja, é importante entender como integrar as novas formas de ensino e aprendizado ao planejamento já existente do currículo escolar. “Os avanços tecnológicos estão permitindo cada vez mais que dispositivos como laptops, tablets e smartphones sejam aceitos como ferramentas aliadas à aprendizagem, ao contrário da visão que essas tecnologias ofereciam distrações ao longo dos últimos anos”, analisa Sergio Augusto, country manager da Udemy no Brasil.

Tecnologia é vantagem no aprendizado
O uso das ferramentas tecnológicas em sala de aula proporciona um aprimoramento da qualidade da educação, abrindo novos caminhos para o ensino e para a aprendizagem. Os conteúdos estão presentes no meio virtual, que tem uma capacidade de armazenamento infinitamente maior do que os livros.

“Os smartphones, e mais recentemente os tablets, têm desempenhado um grande papel no que diz respeito à revolução no sistema educacional, pois são a partir deles que conteúdos podem ser acessados a qualquer hora, de qualquer lugar”, afirma o especialista.

Através dessas ferramentas, é possível tornar as aulas mais atraentes e inovadoras, ampliando a participação dos alunos nas aulas e aumentando a integração e o diálogo entre alunos e professores. “A colaboração também está aumentando neste modelo: professores não precisam mais ensinar para uma turma desinteressada. Graças à tecnologia e sua conectividade, os professores podem colaborar a níveis de conteúdo e métodos de ensino”, opina Augusto.

Com uma maior possibilidade de interesse dos alunos, essas novas tecnologias acabam estimulando os alunos ao aprendizado e tornando essa experiência mais interessante. Além disso, quando as aulas são mais interessantes, serve de estímulo para que os estudantes continuem buscando por novos aprendizados também fora da escola.

Tecnologia imersiva nas escolas
Além do uso de tablets e notebooks para buscar novos conteúdos e ampliar o aprendizado dos estudantes, algumas escolas já estão apostando em tecnologia de realidade virtual e realidade aumentada nas salas de aulas. No início do ano, por exemplo, a Microsoft lançou seis novos aplicativos que usam essa tecnologia nas áreas de química, matemática e história.

Já o Google iniciou o seu projeto Google Expedition, levando a realidade virtual para as escolas brasileiras. O programa já contempla mais de 100 escolas públicas e privadas, garantindo um acesso imersivo ao ensino de disciplinas como matemática, geografia, história e ciências. Isso permite que os estudantes tenham a experiência de visitar museus e visualizar fenômenos naturais mesmo sem sair da sala de aula.

Ferramentas aos professores
Não é apenas os estudantes que ganham com a inserção da tecnologia nas escolas. Com a grande quantidade de informações e conteúdos que estão disponíveis na rede, o professor ganha também um papel de orientador do aprendizado, guiando os estudantes pelo melhor caminho de aprendizado, sugerindo novas fontes, visões e possibilidades sobre o assunto estudado.

Com o uso da Internet das Coisas, os professores contam com uma ferramenta a mais no processo de planejamento de aulas mais inteligentes, traçando novas rotas para o ensino das estudantes.

Porém, os professores precisam estar preparados para lidar com as novas ferramentas tecnológicas que estão surgindo. É necessário compreender as potencialidades das tecnologias e as melhores formas de conseguir a atenção dos alunos e tornar suas aulas mais atraentes.

Relatório recomenda reflexão
Não há mais dúvidas de que as tecnologias informáticas trazem benefícios ao aprendizado dos alunos, principalmente as novas gerações que já crescem imersos nesse meio virtual. Hoje em dia, os recursos digitais têm se tornado cada vez mais fundamentais para a realização de quase todas as tarefas.

Porém, um relatório produzido pelo Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP recomenda que haja uma reflexão sobre o uso dessas tecnologias na educação. Segundo o relatório, essas ferramentas tecnológicas possuem muitos benefícios, mas é preciso refletir sobre os limites dessa tecnologia na educação.

“Seu uso adequado pode contribuir para a criação de condições favoráveis ao exercício da cidadania, constituindo um auxílio importante na tomada de decisões. Mas é preciso uma conscientização sobre as implicações associadas, as consequências inerentes a seu uso como instrumento educacional”, alerta o relatório.

Para o IEA, os profissionais de educação devem entender que as tecnologias são recursos importantes, mas que pertencem à ordem dos meios, não devendo constituir os fins das ações educacionais. O documento alerta ainda que o uso acrítico desses instrumentos tecnológicos pode dar a falsa ideia de que as práticas de ensino antigas são sempre inferiores ao que surge de novo.

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