O novo método começa esse ano em uma versão piloto, ou seja, um teste em pequena escala - 50 mil participantes em 15 capitais do país. A ideia é ter uma amostragem do que deu certo e o que deu errado para a implementação do novo formato.
“Isso serve para que as instituições responsáveis verifiquem as possíveis falhas na realização do exame nesse modelo, a logística e o aparato técnico necessário para a aplicação em larga escala e, ainda, os dados estatísticos das provas desse grupo de participantes, que deverão ser comparados aos dos demais alunos com a finalidade de avaliar possíveis impactos da mudança da ferramenta no resultado dos estudantes”, diz Ana Paula Dibbern, coordenadora do Cursinho Maximize, ao Guia do Estudante.
Por enquanto, ainda é possível fazer a prova física, ou seja, presencial. Quem optar por participar desse piloto passará pelo mesmo processo de avaliação e resultados: as notas serão válidas para o Sisu e outras finalidades, mas por ser um "teste" pode ser que haja imprevistos.
A partir de 2026, no entanto, pretende-se disponibilizar apenas o formato digital para as provas do Enem, com várias aplicações por ano. Nesse caso, o estudante pode fazer várias provas ao longo do ano e utilizar a sua melhor nota para ingressar em uma universidade.
Vou fazer a prova de casa?
Não. A prova digital será realizada na casa dos participantes, mas em centros de computação de escolas e universidades. Tudo controlado, sem nenhuma vantagem de tempo ou acesso à internet.
A prova digital será a mesma da impressa?
Não. As questões serão diferentes, mas elas terão o mesmo nível de dificuldade da prova impressa. A metodologia aplicada no cálculo da nota do Enem (Teoria de Resposta ao Item - TRI) permite que provas diferentes se tornem comparáveis. Assim, independentemente de qual conjunto de questões o aluno resolver (o da prova impressa ou o da prova digital), o exame conseguirá identificar a sua capacidade com precisão.
Quais são as vantagens e desvantagens?
Com o ENEM digital, o tempo de espera do resultado seria menor, quase que imediato - e evitaria também problemas no processamento das folhas de respostas, como aconteceu em 2019.
A desvantagem, no entanto, é a necessidade de uma infraestrutura que funcione. A aplicação de uma prova online exige ambientes com bons computadores e internet. Se algo não funcionar direito, o concorrente pode ser prejudicado.
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Redação iBahia
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