Já parou para observar tudo que é cobrado em sua conta de energia? Essa análise é uma boa prática para quem quer reduzir os gastos e entender melhor o que está pagando. Além do valor do consumo, transmissão, distribuição e tributos, o consumidor paga encargos setoriais mensalmente. Mas muitas pessoas não sabem o que isso significa. Encargos Setoriais são valores cobrados por determinação legal para o desenvolvimento do setor elétrico e para as políticas energéticas do Governo Federal. Dentro deste valor, que está listado na parte 'Composição do Consumo' de sua fatura, estão cobranças que representam 7,69 % do total da conta. Todos são estabelecidos por Resoluções ou Despachos da Agência Nacional de energia Elétrica (ANEEL). Entenda cada um deles: - CDE: Conta de Desenvolvimento Energético, é destinado à promoção do desenvolvimento energético dos estados, projetos de universalização dos serviços de energia elétrica, subvenção aos programas de baixa renda e à expansão da malha de gás natural para o atendimento dos estados que ainda não possuem rede canalizada. - PROINFA: é o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica. Seu objetivo é promover a diversificação da Matriz Energética. - TFSEE: é uma taxa de fiscalização dos serviços de energia elétrica e foi criada para constituir a receita da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. - P&D: é o encargo destinado a fomentar a Pesquisa e o Desenvolvimento e a Eficiência Energética. Este recurso é destinado às distribuidoras para aplicação em projetos aprovados pela Aneel, ao Ministério da Ciência e Tecnologia, ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. - EES: é o Encargo de Serviços do Sistema. Este encargo cobre os custos dos serviços do sistema elétrico. - EER: é o Encargo de Energia de Reserva. Representa todos os custos recorrentes da contratação da energia de reserva, entendida como aquela destinada a aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional – SIN. - ONS: é o Operador Nacional do Sistema. Pagamos mensalmente valores relativos ao custeio das atividades do ONS.
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