O espaço de Atendimento Empresarial da Feira do Empreendedor já realizou mais de 1800 atendimentos em três dias de Feira. A área conta com 21 guichês de parceiros e nove guichês de atendimento do Sebrae disponíveis para tirar todas as dúvidas dos visitantes quanto à legalização, acesso ao crédito, marcas e patentes, código de barras, normas técnicas e até a internacionalização do negócio.
De acordo com a analista de negócios do Sebrae Bahia e coordenadora do estande, Gil Isaac, os serviços mais procurados entre os parceiros são a Vigilância Sanitária, a Junta Comercial da Bahia (Juceb), o SAC Empresarial, os bancos e o Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Já no atendimento do Sebrae a busca maior é por informações sobre gestão financeira e planejamento de marketing.
Na entrada do estande, o visitante tem duas trilhas para seguir: uma é a “Quero aprender um negócio” e a outra é a “Quero alavancar meu negócio”. “Nós fazemos uma triagem e encaminhamos cada pessoa para o guichê específico. Todo o atendimento é voltado para a orientação, o nosso objetivo é tirar as dúvidas dos visitantes e dar informações”, explica Gil.
Marcas e Patentes
Marcos Oliveira de Souza, dono da Pastelaria do Gaúcho, que fica no bairro da Boca do Rio, já tem o empreendimento há 16 anos, mas ainda não registrou a sua marca. O empresário visitou o estande de Atendimento Empresarial na Feira do Empreendedor da Bahia, nesta quinta-feira (6), para saber qual o procedimento para tornar oficial o nome fantasia do seu empreendimento e saiu bastante satisfeito: “O atendimento foi excelente e eu tirei as minhas dúvidas, agora já posso dar entrada no processo de registro”, disse.
Para obter mais informações, Marcos foi encaminhado para o guichê de atendimento do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) que realiza o registro de marcas e patentes. Lá, ele recebeu orientações sobre a documentação necessária, valores e como fazer o registro pela internet ou no posto de atendimento da instituição, no bairro do Comércio. As atendentes do guichê explicam que o registro requer atenção e tempo, por isso não poderia ser realizado durante a Feira do Empreendedor, e que a intenção é prestar esclarecimento ao maior número possível de visitantes. “É preciso orientar o empreendedor que não vale à pena criar a marca e não registrar, porque outra pessoa pode fazer o registro antes dele”, enfatizou a responsável pelo atendimento do Inpi, Paula Rocha.
O registro pela internet custa R$ 120 pela internet e R$ 160 se for feito na sede do Instituto. Após dois anos o registro é liberado e o cliente deve pagar o valor de R$ 250 reais para uso da marca por dez anos, depois o registro deve ser renovado. Já as patentes de produtos inovadores requerem uma descrição dos produtos e devem ser feitas pessoalmente, na sede do órgão. O processo dura cerca de oito anos e depois de liberado tem 20 anos de vigência. O valor varia de acordo com o produto.
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