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Histórias presentes no Circuito Cultural do Campo Santo auxiliam

Local conta com totens explicativos que apresentam a contextualização cultural das obras de arte presentes nos túmulos

Redação iBahia • 01/11/2018 às 11:24 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:31 - há XX semanas

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Ter locais fora da sala de aula como campo de aprendizado faz com que estudantes entrem em contato com novas formas de conhecimento. É o que defende o professor Jorge Antônio Batista, que dá aulas de História no Colégio Estadual Almirante Barroso, em Paripe. Ele sempre leva seus alunos, que têm entre 17 e 19 anos, ao Circuito Cultural do Cemitério Campo Santo, localizado no bairro da Federação, em Salvador.

"Trabalhar temas que nos tiram do ambiente escolar será sempre enriquecedor para os alunos, pois saímos um pouco do convencional", comentou o docente. A ideia de levar os estudantes para o Campo Santo surgiu a partir do tema escolhido para um projeto: “O homem diante da morte, considerando o viés da História”.

Foto: Divulgação

"Depois do caminho feito para observarmos o nosso comportamento com a morte e o morrer, os alunos passaram a tratar o tema com mais tranquilidade, eles até incluíram a participação de alguns familiares no dia do seminário do projeto. Olhar o cemitério a partir do Circuito Cultural foi de fundamental importância para o aprendizado", analisou.

Iniciativa da Santa Casa da Bahia, o Circuito Cultural do Campo Santo é aberto ao público. O local conta com totens explicativos que apresentam a contextualização cultural das obras de arte presentes nos túmulos. Visitas em grupo devem ser agendadas com a equipe do Museu da Misericórdia, através do telefone 71 2203-9832 e ou do e-mail [email protected], pelo valor de R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Grupos de instituições públicas têm gratuidade.

A museóloga da Santa Casa, Osvaldina Cezar, defende que a visita mediada possibilita apresentar um panorama histórico da formação do Cemitério Campo Santo, passando por hábitos e costumes da sociedade baiana durante os séculos XIX e XX, concepções e atitudes diante da morte.

"Do ponto de vista histórico, todos são interessantes porque são testemunhos de uma época. Como exemplo disso, podemos citar a Estátua da Fé, os mausoléus assinados por Mário Cravo Jr. e por Lina Bo Bardi, entre outras obras de grande expressão iconográfica", pontuou.

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