Por volta do século XI, o sistema feudal na Europa estava em crise. Os senhores feudais, donos de grandes propriedades, queriam aumentar seus lucros e, para isso, exigiram que seus servos trabalhassem mais. Muitos servos, insatisfeitos com as exigências dos patrões, fugiram em busca de melhores oportunidades, provocando a queda na renda dos senhores feudais. A crise nos feudos fez com que os senhores feudais não conseguissem sustentar seus parentes. Dessa forma, seus filhos deixaram a terra dos pais e partiram para procurar novos meios de sobrevivência. As novas atividades envolviam ações criminosas e batalhas que destruíam as plantações. Para resolver essa crise social, a Igreja resolveu direcionar a violência dos jovens para os povos muçulmanos, que ocupavam parte do mar Mediterrâneo e da península ibérica, locais considerados sagrados pelos cristãos. O objetivo das Cruzadas era conter o avanço árabe na Europa e recuperar Jerusalém, na Terra Santa, do domínio dos muçulmanos. O movimento também queria controlar as rotas comerciais de mercadorias orientais. Para os que se dispunham a participar das Cruzadas, as expedições militares eram uma oportunidade de enriquecer conquistando novas terras. Além disso, a Igreja garantia salvação eterna aos que lutassem contra os muçulmanos. No total, foram realizadas oito Cruzadas entre os séculos XI e XIII. Algumas das consequências do movimento foi o aumento do comércio entre Oriente e Ocidente, que resultou no fortalecimento dos comerciantes; a introdução de novas técnicas de agricultura e manufatura no Ocidente; e a reconquista da península Ibérica, ocupada pelos muçulmanos.
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