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Jogo do poder: números e disputas em todos os estados do Brasil

168 candidatos de 25 partidos diferentes disputam uma vaga nos governos de todos os estados brasileiros

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13/07/2014 às 13:33 • Atualizada em 01/09/2022 às 16:03 - há XX semanas
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Talvez você não tenha percebido, mas as eleições envolvem muitos números. E olhe que não estamos falando da conta bancária de alguns candidatos. Nas eleições deste ano para os governos dos estados, por exemplo, estão disputando 168 candidatos de 25 partidos. E sabe qual é o partido que mais tem candidatos próprios?
Nada de PT ou PMDB. Quem mais tratou demarcar território no pleito foi o Psol. Dos 27 estados (incluindo o Distrito Federal) que compõem o Brasil, o Psol só não tem candidato no Amapá, onde se uniu à chapa do atual governador Camilo Capiberibe (PSB), que disputa a reeleição. Confira tudo sobre as eleições de 2014
Além dele, outros 12 governadores não querem saber de abandonar a cadeira de gestor, entre eles o de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Seus partidos têm, respectivamente, 12 e 17 postulantes na disputa.
Confusão - O PSDB, até o início da noite de ontem, tinha 13 candidatos, número de urna do maior rival. Mas o problema foi resolvido assim que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) percebeu que, em Rondônia, dois candidatos se registraram pelo partido. Com o mesmo número e mesma coligação. Por desentendimentos internos, Expedito Júnior e Ahgair Alves de Araújo resolveram se engalfinhar pela vaga na urna. No final das contas, prevaleceu a candidatura de Expedito. “Na data marcada para a convenção, foi escolhido um dos candidatos (Expedito), mas o que não foi escolhido (Ahgair) pediu o registro mesmo assim, sem apresentar a ata”, explicou Lílian Reis, do escritório Ismerin Advogados, especializado em Direito Eleitoral.
Com isso, caiu para cinco o número de concorrentes em Rondônia, quantidade relativamente baixa. O campeão em candidatos a governador é Alagoas, onde nove políticos disputarão a preferência do eleitorado. Os com maior chance são Renan Filho, do PMDB, Biu, do PP, e Eduardo Tavares, do PSDB. A Bahia tem seis, o que a deixa mais ou menos no meio dessa tabela. Os estados com menos postulantes são Acre, Ceará e Roraima, com quatro cada um.
A Bahia também se destaca por ser onde a oposição tem chances mais reais de retomar o trono, ou melhor, a cadeira da governadoria. A coligação reunida pela eleição do democrata Paulo Souto é grande, 15 partidos, mas não é a maior.Se tamanho de coligação ganhar votação, o pernambucano Paulo Câmara (PSB) já está eleito. Ele conseguiu reunir em sua coligação nada menos que 21 partidos. É a maior registrada pelo TSE neste ano e inclui PMDB, PCdoB, PSB, PTC, PRP, PV, PTN, PR, PSD, PPS, PSDB, SD, PPL, DEM, PHS, PSDC, Pros, PP, PEN PRTB e PSL.
O segundo e o terceiro lugares nesse pódio também são do PSB. Em Roraima, Chico Rodrigues tem 20 partidos com ele. Já no Espírito Santo, o candidato Casagrande contará com o apoio de 19 legendas.
Em parte dos estados, a disputa pode ter vários nomes inscritos, mas a briga tende a polarização, a exemplo do Ceará. Em outros, como a Bahia, três. Já no Rio e Goiás, a corrida promete ser mais emocionante. Nesses estados, quatro candidatos têm chances reais. Confira na página ao lado o mapa do jogo do poder no país. No dia 5 de outubro, os números deles estarão nas urnas eletrônicas para a escolha do eleitor que, certa ou errada, será válida para os próximos quatro anos. Matéria original: Correio Mapa detalha os números e as disputas em todos os estados país

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