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Micro e pequenas-empresas devem investir em inovação para sobreviver ao mercado

Apesar do Brasil ser o país com mais empreendedores no grupo do G-20, 22 a 25% das empresas de pequeno porte vão à falência por falta de competitividade e qualificação

• 25/08/2011 às 13:55 • Atualizada em 07/09/2022 às 0:27 - há XX semanas

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“O grande desafio do Brasil não é abrir novos empreendimentos, é qualificar os empreendimentos de micro e pequeno porte”, afirmou o gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia do Sebrae, Ênio Duarte Pinto. A declaração foi dada durante sua palestra “Inovação para as pequenas e médias empresas, um desafio competitivo”, realizada nesta quarta-feira (24), no segundo dia do Agenda Bahia. O evento – fruto de uma parceria entre o grupo da Rede Bahia e a Fieb, com apoio da Universidade Federal da Bahia (Ufba) – está sendo realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), no Stiep.Apesar do Brasil ser o país com mais empreendedores no grupo do G-20, o grau de inovação nas micro e pequenas empresas ainda é baixo, o que acaba levando uma sobrevida menor. Segundo Ênio, 22 a 25% das empresas brasileiras de pequeno porte vão à falência no segundo ano de vida pela falta de competitividade e qualificação – no primeiro mundo, esse percentual fica apenas entre 12 e 15%. “As empresas não eram inovadoras porque até o momento não precisavam, mas agora é diferente. O nosso grande desafio não é estimular novos negócios, é tornar os já existentes em sustentáveis. Os empresários precisam de qualificação para evitar a falência”, disse, ressaltando que o Sebrae vem buscando aproximar as pequenas e médias empresas dos fornecedores de serviços tecnológicos através do Sebraetec.O projeto consiste na contratação de consultorias customizadas (subsidiadas em até 90% pelo Sebrae), visitas de agentes de inovação que monitoram as empresas por dois anos. “No ano passado, o Sebraetec fez 9 mil atendimentos e, neste ano, deverá chegar a 20 mil. A meta para 2012 é alcançar 30 mil atendimentos”.O período da tarde também foi reservado para as palestras “Marca Bahia – diferencial para alavancar novos negócios”, proferida pelo presidente da Ogilvy Group Brazil, Sérgio Amado, e “Responsabilidade Social Empresarial: experiências em inovação para a sustentabilidade”. Esta última apresentada pelo presidente do Instituto Ethos, Jorge Abrahão, que defendeu a necessidade dos empresários em transformar em políticas públicas as ações inovadoras e sustentáveis desenvolvidas pelas instituições. Para Amado, a marca Bahia “não pode ficar atrelada apenas ao Carnaval” e deve se espelhar no projeto de Porto Rico que a partir da década de 50 começou a investir em estrutura e segurança para atrair turistas e empreendimentos. “Até o final da segunda Guerra Mundial, o país era praticamente uma favela. Depois que o governo resolveu investir em infraestrutura, a situação mudou completamente e aí ficou fácil o trabalho de comunicação. É tão simples fazer isso. Se Porto Rico fez, porque não podemos fazer o mesmo na Bahia? Em poucos anos, Porto Rico ficou conhecido como bom lugar para viver e investir”, disse o presidente da Ogilvy – empresa multinacional de publicidade, marketing e agência de relações públicas pertencente ao Grupo WPP e opera 497 escritórios em 125 países, com aproximadamente 16 mil funcionários.Ao final do evento, ainda teve o debate “Como a inovação pode transformar a economia da Bahia e do país”. Mediado pelo diretor de redação do CORREIO, Sérgio Costa, o debate acalorado contou com a participação do gerente de Comunicação e assessor de Sustentabilidade da Coelba/Neoenergia, André Gondim; da coordenadora de Inovação da Ufba, Cristina Quintella; do diretor-executivo do Gad’Innovation, Charles Bezerra; além do arquiteto Antônio Caramelo. Na oportunidade, Sérgio Costa destacou o jornal CORREIO como um exemplo de que investir na inovação é primordial para quem quer ser líder de mercado, se referindo ao fato do diário ter crescido em 138%, após mudanças. "Este é o nosso exemplo de inovação, que eu gostaria de compartilhar”. Próximos seminários O terceiro seminário do Agenda Bahia acontece no próximo dia 14 de setembro, no auditório da Fieb, e terá como tema o Agronegócio, com foco em Economia Climática e Industrialização. Já no dia 27 de setembro, a pauta das discussões será em torno do Turismo, com vistas para a Copa de 2014.

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