Menu Lateral Buscar no iBahia Menu Lateral
iBahia > especiais
Whatsapp Whatsapp
ESPECIAIS

‘Minha palavra não é para ninar os perversos', diz Jovina Souza

Enfrentamento, empoderamento, o poder da poesia e a força do movimento negro: essas são algumas das palavras que podem definir a sétima mesa 'Sobrevivências: a poesia frente ao mundo'

Redação iBahia • 26/10/2019 às 17:55 • Atualizada em 30/08/2022 às 10:55 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!

Enfrentamento, empoderamento, o poder da poesia e a força do movimento negro: essas são algumas das palavras que podem definir a sétima mesa 'Sobrevivências: a poesia frente ao mundo'. O debate realizado neste sábado (24), que deixou o claustro lotado, teve como convidados os poetas baianos Lande Onawale e Jovina Souza e como mediadora a também escritora Lívia Natália.

Foto: Divulgação
A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) é uma apresentação do Governo do Estado da Bahia, realização da Icontent e Cali, patrocínio da Coelba via Fazcultura e Governo do Estado, apoio institucional da Rede Bahia e apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira.

Durante a conversa, Jovina explicou como inicia o seu processo criativo. “Eu construo meu texto ouvindo, eu ouço corpos violentados, eu vejo corpos lutando, eu ouço meus antepassados. Essas vozes me pedem vida, me pedem registro, elas querem ser o poema e eu obedeço meus antepassados”, explicou.

O fortalecimento do movimento negro foi um dos temas que permeou os assuntos da mesa e, também, está presente na obra dos dois escritores baianos. “Se a pessoa se sente que é superior ao outro por sua cor de pele, essa pessoa é prisioneira”, pontuou Lande Onawale.

Foto: Divulgação

Ela também contou qual é o seu principal papel como escritor e poeta. “Minha obra é direcionada para fortalecer afetivamente as pessoas. Grande parte da nossa atuação é resguardar a nossa trincheira denominada afeto, a nossa intimidade, o nosso sentimento ”, disse.

Jovina pontuou ainda quais são as histórias que são contadas por ela em seus poemas. “A minha letra é de identidade levantada, valorizada, e isso é uma coisa que não abro meu no meu texto. Eu sou uma mulher negra, pobre, trabalhadora e na luta contra o racismo e estou sempre de pé”, enfatizou.

Mesa 7 - 'Sobrevivências: a poesia frente ao mundo'

Leia mais:

Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM ESPECIAIS :

Ver mais em Especiais