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O que as estações têm a ver com a proliferação do aedes aegypti?

Proximidade do verão também traz consigo momentos chuvosos, mais umidade e mais calor

Redação iBahia • 20/10/2020 às 11:51 • Atualizada em 31/08/2022 às 16:58 - há XX semanas

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Em grande parte do Brasil, as estações não são bem definidas, mas possuem características próprias que nos permite identificar pontos em comum e divergentes. Em Salvador, por exemplo, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet), o outono costuma ser a estação mais chuvosas, nos meses de abril a julho.

No entanto, a proximidade do verão também traz consigo momentos chuvosos, mais umidade e mais calor. E é justamente nesse cenário que a reprodução do mosquito aedes aegypti é favorecida.

O vetor da dengue, Chikungunya e zika deposita seus ovos em recipientes com água parada. Por isso, os cuidados quando há mais incidência de chuva devem ser redobrados.

Enquanto isso, em períodos com menos histórico de proliferação do mosquito, devemos tomar medidas preventivas para auxiliar na diminuição de criadouros do mosquito.

Por que o calor?

A explicação para a preferência pelo calor está na metamorfose do aedes aegypti. Como mosquitos holometábolos, eles fazem a metamorfose completa, ou seja, do ovo nasce a larva, que se transforma em pupa e, por fim, em mosquito adulto.

Durante a fase aquática da vida do aedes aegypti, a temperatura mais elevada da água acelera o metabolismo das larvas e pupas e tem como consequência o desenvolvimento mais acelerado.

Na fase terrestre, já como mosquito, a umidade os favorece, aumentando sua sobrevivência. E a chuva aumenta a possibilidade de surgimento de criadouros que podem vir a receber novos ovos da espécie.

Surto

Atualmente, a Bahia vive um momento de surto da doença. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a incidência de casos da dengue cresceu em 30,9% e da zika 44,5%, enquanto a chikungunya cresceu em mais de 300%, todas se comparado a 2019.

Por isso, devemos continuar com as ações de prevenção, reforçando os cuidados e eliminando os possíveis criadouros em nossas casas.

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