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Saiba como as brincadeiras ajudam no aprendizado das crianças

"Às vezes, uma criança ensina melhor a outra do que um adulto”, explica a psicóloga Liliam Alves

• 06/10/2015 às 15:33 • Atualizada em 27/08/2022 às 15:41 - há XX semanas

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Neste domingo (12) é comemorado o Dia das crianças. E qual é o adulto que não se lembra desta fase recheada de brincadeiras? Amarelinha, pula corda, morto-vivo, esconde-esconde, pega-pega, com certeza, fizeram parte da infância de muitas pessoas. E se engana quem pensa que a recreação só serve para entreter. Ela também é importante, pois influencia no processo de aprendizado dos pequenos.
Apesar de ter evoluído para jogos tecnológicos, as brincadeiras ainda fazem parte da vida dos pequeninos de hoje, que aprendem brincando. Mas será que todos os jogos são saudáveis? De qual forma os pais podem participar desses momentos? Quais habilidades a criançada pode adquirir através do lazer? Para esclarecer essas e outras dúvidas, o iBahia aproveitou a data especial para conversar com a psicóloga Liliam Alves sobre a importância das brincadeiras no processo de aprendizado das crianças. Confira: Influência no aprendizado As brincadeiras são fontes de felicidade e prazer para a garotada. Através delas, eles podem sonhar, sentir, fantasiar, decidir, criar o seu próprio mundo. Esses fatores são importantes na fase de conhecimento das crianças, que utilizam os momentos de recreação também como forma de se comunicarem. “Diferentemente dos adultos, que se expressam através da fala, as crianças utilizam a brincadeira como meio de comunicação para expor as vontades”, explica a psicóloga.
Com a variedades de jogos e brincadeiras, é normal nos questionarmos quais são as melhores opções para testar as habilidades dos pequenos. “Cada recreação estimula um tipo de capacidade. Para incentivar a coordenação motora, por exemplo, jogos de encaixar, brincadeiras de equilíbrio, vão contribuir bastante na fase infantil. Já os jogos de memória, estimulam o raciocínio lógico, além do quebra-cabeça, que melhora a atenção”, descreve Liliam. Além disso, ela diz que a faixa etária é um fator importante na aquisição dessas aptidões. “Tudo depende da fase da criança. Na maioria dos casos, somente a partir dos 5 anos, elas começam a perceber os objetivos de cada brincadeira”, ressalta.
A psicóloga ainda chama a atenção para a importância das brincadeiras em grupo. “Além de aprender a socializar-se, brincar em grupo ensina a ganhar e perder. Estimula o respeito e incentiva o trabalho em equipe. Quando elas estão sozinhas, fazem descobertas apenas para si. Mas em equipe, um pode ajudar o outro. Isso se dá por eles terem linguagem bem próximas. Às vezes, uma criança ensina melhor a outra do que um adulto”, pondera. Jogos digitais
O Brasil é o país onde o mercado de jogos eletrônicos mais cresceu no mundo no ano passado. Um estudo feito com fabricantes mostrou que as vendas de jogos e equipamentos atingiram R$ 1,6 bilhão. Apesar dos dados positivos, o avanço da tecnologia virou motivo de preocupação para alguns pais que, a partir de agora, tiveram que dobrar a atenção quanto ao conteúdo da brincadeira. “Jogos digitais fazem com que as crianças se isolem, percam contato físico com outras pessoas. Além de que, existem passatempos online que incentivam a violência. Por exemplo: quando as crianças têm contato com outras, elas acabam reproduzindo os mesmos gestos dos personagens”, explica. Porém, também existem jogos educativos que contribuem para a educação, mas é necessário vigiar a todo o momento”, esclarece. *Com supervisão e orientação da repórter Marília Galvão

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