Criada por pescadores para agradecer Iemanjá pelo retorno dos peixes após períodos difíceis no mar, a festa que acontece todo dia 2 de fevereiro é símbolo de orgulho para Raíldo dos Santos Nascimento. Ou simplesmente Nascimento, como é conhecido. Enquanto aguardava para levar mais presentes ao mar nesta segunda (2), o pescador deu uma rápida entrevista ao iBahia e contou como funciona o trâmite.
"Presente pequeno, o pessoal quer que a gente coloque perto da praia. A gente leva o pessoal, uma quantidade certa de pessoas, com segurança e colete na mão, mas quando o presente principal sai, às 16h, só vão embarcações maiores. Pequenas só algumas. O número de pessoas depende do número e do tamanho das embarcações. Algumas dão 3, outras dão 5, 10, até 20 pessoas você pode achar. No trajeto de ida e volta a gente gasta uma hora, 45 minutos. Não cobramos, o pessoal que dá para a gente quanto quiser dar", explicou ele, antes de revelar que já transporta presentes há 20 anos e pesca há 35. Segundo ele, a festa significa muito para os pescadores de toda a cidade, já que é o momento em que eles saudam aquela que os protege. "É muito importante, principalmente para o pescador. Pescador depende do mar. Ela está sempre levando e trazendo a gente com segurança, com paz, tranquilidade. Nossa família não fica muito preocupada, porque fazemos tudo com segurança", garantiu.
Nascimento |
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