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"Tem muito", diz vendedor de picolé sobre concorrência no verão

Roque Lopes costuma trabalhar na região da Graça e do Porto da Barra

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30/01/2015 às 18:34 • Atualizada em 01/09/2022 às 22:44 - há XX semanas
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Com o calor que está fazendo no verão de Salvador, uma boa saída para se refrescar é o picolé. E ao que parece, opção para comprar o tal sorvete não está faltando na capital baiana. É só andar um pouco nas praias da cidade que se torna fácil o encontro com um. Em entrevista ao iBahia na tarde desta sexta-feira (30), no Porto da Barra, o vendedor Roque Lopes falou sobre a concorrência nesta estação do ano.
Seu Roque lamenta grande concorrência, mas reconhece necessidade dos outros vendedores
"Tem vendedor demais. É muito vendedor. Fazer o que? Todo mundo precisa. Conseguir emprego está difícil, tem que vender picolé mesmo para viver", desabafou. Seu Roque tem 63 anos e costuma trabalhar pela região da Graça, até a praia do Porto. De acordo com o vendedor, que está na ativa todos os dias e vende o picolé por R$ 1,50, nem sempre os dias são de vacas gordas. "Tem dia que vende, tem dia que não. Vendo por volta de 50, 60 picolés por dia. Vendo mais o picolé de itu. Vale a pena por que, pela idade que eu tenho...", limitou-se a dizer, antes de revelar o que faz para sair na frente da concorrência. "Eu faço uma promoção qualquer aí (risos). Tipo, quando você compra três, só paga dois. Geralmente é o que eu faço. Os que mais saem são de brigadeiro e amendoim", contou. Contudo, seu Roque, que tem mulher e dois filhos, garante que o dinheiro suado no final do mês paga as contas. "Está dando para segurar a onda", finalizou.

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