O Terreiro de Jesus, no Centro Histórico, foi transformado em uma gigantesca sala de reboco, onde milhares de pessoas dançam forró embalados por artistas da terra e de outras regiões do Nordeste. Neste sábado (25), pelo terceiro dia consecutivo, o São João da Bahia valoriza a cultura nordestina, levando alegria em forma de forró para baianos e turistas. A grade de shows foi aberta por Virgílio, seguido do grupo Estakazero, e ainda teve a apresentação de Zelito Miranda, Poiz é, e a maior atração da noite, o pernambucano Alceu Valença.
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(Foto: Elói Corrêa/GOVBA) |
O soteropolitano Caio Alves, 19 anos, é militar. Com o rosto colado ao da estudante paulista, Fernanda Prates, 21, ele elogia a popularidade do São João. “É bom demais, é feito para o povo, do jeito que o povo gosta”. Fernanda destaca a diferença do São João da Bahia para o de São Paulo. “As festas lá têm outro ritmo, não têm toda essa alegria, nem toda essa comemoração”. De outra geração, Carlos Silveira, 50 anos, e Maria Tereza Placide, 40, aproveitaram a oportunidade para, literalmente, arrastar o pé juntinhos. “É a primeira vez que venho ao São João no Centro Histórico, porque sempre viajo. Mas para mim é a melhor festa depois do Carnaval”, afirmou Carlos. Já Maria Tereza gosta mesmo é do forró, mas a diferença de opinião não é problema para o casal. “Eu vim para ver Estakazero. Dançar esse forrozinho é muito bom, para mim é a melhor festa do ano”.
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(Foto: Elói Corrêa/GOVBA) |
Fabrício Moura, 37, levou dez pessoas para curtir o São João, entre mulher, filhos, mãe e ainda arrastou um casal de amigos. “Tá ótimo, tudo lindo, muita alegria, muita festa. Está tranquilo para a família toda. Viemos de Dias D’Ávila e hoje estamos curtindo aqui em Salvador”.