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Vídeos também são meios de disseminação de notícias falsas

Fake news ganharam ainda mais força com o uso das redes sociais, plataformas de vídeo e, a forma mais comum, através de aplicativos de troca de mensagens

Redação iBahia • 08/06/2020 às 13:03 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:40 - há XX semanas

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As notícias falsas são encontradas com frequência no âmbito virtual. As fake news ganharam ainda mais força com o uso das redes sociais, plataformas de vídeo e, a forma mais comum, através de aplicativos de troca de mensagens, como o WhatsApp, em modelo de corrente.

Muita gente, inclusive, acredita que só através de aplicativos como WhatsApp é que as fake news circulam. No entanto, é possível encontrar vídeos bem feitos e bem produzidos no YouTube que disseminam a fake news.

Em um estudo global realizado no Canadá em junho de 2019, as plataformas de redes sociais foram apontadas como as principais responsáveis pela propagação de “fake news” por 82% dos consultados em uma pesquisa da Ipsos para o grupo de análise canadense Centro para a Inovação em Governança Internacional. Além disso, a pesquisa aponta que 86% dos internautas já acreditaram em uma fake news.

Com a pandemia do novo coronavírus, de acordo com pesquisas do projeto ‘Democracia Infectada’, pessoas utilizam o YouTube, plataforma de criação e divulgação de vídeos, para se passar por médicos e empresários para distorcer as informações, como resultados de artigos científicos, as políticas que estão sendo feitas para o combate da pandemia.

Um dos estudos realizados pelo projeto, com pesquisadores do Centro de Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (Cepedisa) da USP, do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (LAUT) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD), sediado na Universidade Federal da Bahia (UFBA), identificou que canais que disseminam fake news no YouTube são vistos quase três vezes mais do que as redes com informações verdadeiras sobre a Covid-19. Para chegar a esses dados, os pesquisadores analisaram 11.546 vídeos na primeira fase do levantamento, entre 1 de fevereiro e 17 de março, e 12.775 na segunda, entre 18 de março e 1 de maio.

Por isso, os pesquisadores do projeto destacam que não importa o quão bem feito ou bem produzido seja o vídeo que você está vendo na plataforma, as únicas fontes seguras sobre esse tema são os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e a produção de conhecimento por institutos de pesquisa e redes universitárias.

Não compartilhe

Mais ainda em tempos de pandemia, compartilhar notícias requer cuidados. Assim como o vírus, as notícias seguem uma lógica de difusão muito acelerada. Por exemplo, se você passou uma notícia falsa para 10 pessoas e todas elas fizeram o mesmo, essa informação já chegou a 100 pessoas.

E isso pode gerar efeitos no próprio combate à pandemia e torna-la ainda pio do que já é, pois como não temos remédio para a covid-19, o que vai conter a contaminação é o comportamento das pessoas e isso passa por se manter bem e corretamente informado.

Ou seja, temos responsabilidade em frear a pandemia não só ficando em casa, adotando as medidas de higiene, o distanciamento social e a utilização de máscaras, mas também não compartilhando notícias sem antes confirmar a veracidade das informações.

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