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Após cinco meses detido na Suíça, Marin é extraditado para os EUA

O dirigente conversará com autoridades locais para tomar conhecimento das próximas etapa que precisa cumprir

• 03/11/2015 às 16:00 • Atualizada em 30/08/2022 às 4:12

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O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin chegou aos Estados Unidos nesta terça-feira (3). O dirigente estava preso na Suíça desde o dia 27 de maio e aceitou ser extraditado no último dia 28 de outubro. Acusado de corrupção em contratos televisivos de futebol, Marin foi acompanhado de dois oficiais de política dos Estados Unidos, de acordo com Foco Galli, representante da Justiça suíça, via e-mail.
Nos Estados Unidos, Marin conversará com autoridades locais para tomar conhecimento das próximas etapa que precisa cumprir. A primeira delas será uma conversa onde ele mostrará se está ou não disposto a assumir eventuais delitos ou se vai se declarar inocente.Caso faça um acordo de delação premiada, indicando pessoas que agiram nas eventuais infrações, Marin poderá, por exemplo, conseguir prisão domiciliar e, com isso, utilizar uma tornozeleira eletrônica. Caso não assuma a culpa alguma, o ex-presidente da CBF seguirá nos Estados Unidos, muito provavelmente em uma prisão, aguardando o processo contra ele. Aos 83 anos, ele pode até ter alguns benefícios por causa da idade, como o fato de alegar que não tem disposição para armar um plano de fuga para o Brasil.

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EUA extraditado Marin

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