Com 80,33% das obras concluídas nesta semana, a Arena da Amazônia, em Manaus, uma das 12 cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, inicia no fim deste mês o plantio do gramado. A grama, que já está plantada numa fazenda de Belém, tem a certificação exigida pela Fifa, informaram os coordenadores das obras do Mundial. Atualmente, estão sendo instalados os tubos do sistema de drenagem no subsolo. Posteriormente, será colocada uma camada de seixo e, em seguida, camadas de areia e de material orgânico para o plantio do gramado, que será feito em mudas por ter um custo menor e melhor resultado. A grama usada na Arena da Amazônia será da espécie Bermuda Celebration, tipo recomendado pela Fifa pela sua alta resistência e adaptação ao clima amazônico. Após o plantio, o tempo ideal para crescimento e fixação do gramado é três meses. Parte da irrigação do campo será feita com água de aproveitamento da chuva. Em Curitiba, a última medição das obras de reforma e ampliação da Arena da Baixada, estádio do Clube Atlético Paranaense, feita em junho, registra 75,11% de conclusão dos trabalhos. O estádio receberá quatro partidas da Copa do Mundo, todas válidas pela primeira fase, e a previsão de conclusão das obras é dezembro deste ano. Já foi concluída a primeira das principais vigas da estrutura metálica da cobertura, que pesa aproximadamente 1.500 toneladas e tem 196 metros de comprimento. O peso corresponde a um terço do total da estrutura metálica necessária para a cobertura. O vão livre de 196 metros entre as duas vigas principais será um dos maiores do Brasil. Essas vigas agora estão recebendo as secundárias, que completarão a estrutura e farão com que todos os lugares da arquibancada sejam cobertos. A segunda das principais vigas tem mais de 50% dos trabalhos concluídos. A previsão é que toda a estrutura metálica da cobertura seja finalizada em 31 de outubro deste ano. Em Fortaleza, onde o Castelão ficou pronto no início do ano, continuam as obras do veículo leve sobre trilhos (VLT), com o içamento das primeiras 14 vigas de concreto sobre as travessas da parte elevada do Ramal Parangaba-Mucuripe. Guindastes especiais são usados na colocação das vigas, fabricadas no local, em concreto protendido e pesando 97 toneladas. O Ramal Parangaba-Mucuripe terá 12,7 quilômetros – 11,3 em superfície e 1,4 em elevado. O VLT deverá ser entregue até o primeiro semestre do ano que vem. O sistema, que operará em via dupla, fazendo a conexão ferroviária entre a Estação Parangaba e o Porto de Mucuripe, é uma das grandes obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo. O VLT cruzará 22 bairros da capital cearense e beneficiará cerca de 100 mil pessoas por dia, quando em operação.
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