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Na primeira capital do país, o Brasil precisa apenas manter a escrita para chegar às semis das Confederações como líder do Grupo A. O jogo contra a Itália, às 16h(TV Bahia, Band e SporTV), na Fonte Nova, será o 19º do Brasil em Salvador: são 13 vitórias e cinco empates. “Não tem nada a ver com o estádio que era. Mas tenho certeza que o brilho que antes tinha está escondido em algum lugar e a gente espera poder desfrutar”, compara o lateral Daniel Alves, jogador da atual Seleção que mais vezes atuou na Fonte Nova, quando foi titular do Bahia, em 2001 e 2002. “Espero que não só eu, mas a Seleção Brasileira seja muito bem recebida”, pede.O time tem uma mudança certa em relação aos três últimos jogos, quando bateu França, Japão e México, os dois últimos pelas Confederações: Paulinho, com dores no tornozelo esquerdo, será poupado e entra Hernanes. Pendurados, Daniel e o zagueiro e capitão Thiago Silva têm chance de ficar de fora, dando lugar a Jean e a Dante, baiano de Salvador, respectivamente.
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“É um clássico entre duas das principais seleções do cenário internacional. É uma partida especial. Brasil x Itália sempre será um jogo de muita emoção, tradição e camisa. Estou recebendo oportunidades. Acredito que não é um jogo que define tudo, mas são sequências de oportunidades que temos que aproveitar e mostrar trabalho”, avalia Hernanes.“Tô preparado”.Opinião semelhante à de Felipão, que fez ponderação. “Ele (Hernanes) é um jogador com características um pouco diferentes. É um jogador que sai mais para o jogo, vira bem é brigão, se esforça muito. Não tenho dúvida de que com a entrada de um e a saída de outro vai ter a mesma qualidade”. Brasil e Itália estão com 100% de aproveitamento no Grupo A. Mas a Seleção tem cinco gols de saldo, contra dois do adversário. Assim, para ser líder e jogar em Belo Horizonte a semifinal, na quarta-feira, contra o segundo colocado do Grupo B, basta um empate na Fonte Nova. Caso perca, o Brasil voltará a jogar na quinta, outra vez em Fortaleza, contra o líder do Grupo B, provavelmente a Espanha. “O nosso sonho é estar na final,independente do rival que a gente vá ter. Às vezes, o futebol leva ao contrário do que o povo quer. Nas Confederações passada, não aconteceu”, lembrou Daniel. Em 2009, o Brasil bateu os EUA na final, após a Espanha cair na semi.