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Todos os gols de Oscar, meia convocado para a Copa do Mundo, são para Ludimila. É ela quem ajuda o meia a manter o equilíbrio há cinco anos. Oscar Júnior cresceu em núcleo feminino com a mãe, Sueli, e as irmãs Gabriele e Daniele. O pai morreu quando tinha três anos. Ludimila virou a esposa aos 17. Moram juntos desde a época de São Paulo e Inter e ganharam a companhia de Milu, cadela da raça shitzu, na mudança para o Chelsea.Aos 22 anos, é o cérebro da Seleção Brasileira de Felipão, camisa 11 às costas, parceiro ideal para deixar Neymar em condições de marcar os gols. “Entre passar e arrematar, ele prefere passar. É um jogador especial que faz o time girar ao redor dele porque tem classe, passes finos e sabe jogar de área a área”, elogia o ex-presidente do Inter, Fernando Carvalho, responsável por contratar o meia ao São Paulo em 2010 para o júnior. A transferência parou na Justiça e custou R$ 15 milhões aos gaúchos, em 2012. A escala em Porto Alegre foi escolha do empresário Giuliano Bertolucci após frustrada renovação de contrato com os paulistas. “O São Paulo tinha uma ‘dívida’ de tentar levar jogadores nossos. Deram salário altíssimo pra levar Guiñazú. Não conseguiram. Esperei só a ação na Justiça”, diz. Que troco! O volante argentino, então com 31 anos, era símbolo do título da Libertadores 2010. “A gente não conhecia a pessoa Oscar, mas conquistou todos rapidamente. É afável, profissional e muito competitivo”, continua Carvalho, hoje no futebol como consultor. O casamento de Oscar tem sido acompanhado pelo sucesso profissional pelo Brasil: campeão sul-americano e mundial sub-20, com três gols na final contra Portugal, em 2011; e das Confederações, em 2013. Foi ainda bronze nos Jogos de Londres, para onde foi e não mais voltou, negociado ao Chelsea por R$ 76 milhões. Se Oscar fizer gol, não esqueça: mão direita para cima e só os dedos indicador e polegar ficam esticados. É o “L”, de Ludimila. Sempre presente.
Matéria original: Correio24hCérebro do Brasil, Oscar se casou quando ainda era menor de idade