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Julio César pede atenção ao Paraguai e ao Uruguai |
A tabela da Copa América limpou o caminho da Argentina. Com base no ranking da Fifa, a anfitriã, 10ª colocada, teria como adversário mais difícil até a final o Chile (27º), nas quartas. A trilha é simples desde a estreia, às 21h45 desta sexta (1º), contra a Bolívia (93º), em La Plata, a 57km de Buenos Aires. Na primeira fase, além dos bolivianos, piores entre os filiados da Conmebol, o Grupo A tem Colômbia (54º) e Costa Rica (55º), com equipe Sub-23 e convidada após o Japão desistir. Nenhuma delas esteve na Copa da África do Sul. O Brasil, quinto colocado, enfrenta no Grupo B a Venezuela (69º), Paraguai (32º) e o Equador (68º). No Grupo C, Uruguai (18º), Chile (27º), Peru (49º) e México (9º),também Sub-23. Brasil, Paraguai, Uruguai e Chile caíram nos mata-matas no último Mundial. Pela posição no ranking Fifa, Uruguai e Paraguai duelam nas quartas e o vencedor encara a Seleção Brasileira na semifinal. Ainda assim, a tabela não é assunto entre os atletas brasileiros neste período que antecede a estreia na competição. A preocupação é mesmo com a Argentina. “É difícil enfrentá-los, porque são jogadores de qualidade e aguerridos, que sempre obedecem à formação tática do treinador”, opina Thiago Silva. “Pelo fato de jogar em casa, no país deles, com certeza são favoritos. Mas vai ser uma Copa América difícil”, diz Ramires, em comentário repetido por Adriano, Lucas Leiva, Fred e Paulo Henrique Ganso.
Outros - “O Uruguai tem um ataque muito bom (Forlán, Suarez e Cavani) e eu não posso deixar de falar do Paraguai. Toda vez encontramos dificuldade. Acho que perdi todas contra eles”, alerta o goleiro Julio César. Neste caminho, Elias dá outro aviso: “O Chile vem crescendo muito. As equipes sul-americanas estão ressurgindo e esta Copa América será das mais competitivas”, diz o volante.
Especial - Campeão em quatro das últimas cinco edições, o Brasil tenta o primeiro tricampeonato. “É uma Copa América especial: é na Argentina. Ganhar aqui teria outro sabor”, fecha Julio César. E para os nossos vizinhos, seria uma dor ainda maior perder para a Seleção Brasileira a terceira final seguida. Pois, no orgulho, perder em casa iria além dos 18 anos sem títulos da Argentinacoma seleção principal.
Marcelo Sant´Ana é o enviado especial do Correio* para cobrir a Copa América na Argentina