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Castelão: estádio cearense marcou a volta de Ronaldo e a despedida de Felipão em 2002 |
Ataque eficiente e única defesa não vazada na rodada de abertura. É com este cartão de visitas que o Brasil faz contra o México, às 16h, pela 2ª rodada das Confederações, sua oitava partida no Castelão. É a terceira no estádio sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari, o recordista. As duas primeiras em Fortaleza têm histórias marcantes: uma boa e outra nem tanto. Dia 27 de março de 2002. Ronaldo não vestia a camisada Seleção Brasileira desde o empate por 2x2 com a Holanda, no dia 9 de outubro de 1999. A torcida exigia a convocação de Romário. Felipão foi Felipão. Apostou no Fenômeno, titular no 1º tempo da vitória por 1x0 sobre a Iugoslávia, gol de Luizão, que o substituiu no intervalo. Ronaldo fez quatro jogos até a Copa. E oito gols em sete jogos na campanha do penta: campeão e artilheiro. Dia 21 de agosto de 2002. A Seleção Brasileira faria sua primeira partida após o título, exibindo o novo uniforme com as cinco estrelas. Era também a despedida de Luiz Felipe Scolari e o fim de uma família. Cafu levantou a taça. A torcida fez festa completa. Ou quase completa, porque o Paraguai ganhou por 1x0, gol de Cuevas. Foi nossa última derrota como mandante. Já são 21 vitórias e nove empates desde então. Foi também a única derrota do Brasil no Castelão. Nas outras seis partidas, seis vitórias, todas em amistosos. Nesta quarta-feira (19), a história pode contar uma classificação antecipada às semifinais, caso a Itália não perca para o Japão, no complemento do Grupo A, às 19h, na Arena Pernambuco. E, claro, o Brasil vença no Castelão. "O estilo de jogo do México é bem diferente. A proposta de jogo é bem diferente, o esquema tático é bem diferente do normal de outras equipes. Vamos ter, com certeza absoluta, muitas dificuldades para trabalhar a bola", comenta Felipão, cobrando mais velocidade na troca de passes. Na segunda-feira à noite, a comissão técnica se reuniu com Alexandre Gallo, técnico da sub-20 e observador nas Confederações. Terça, passou informações, slides e fotos de situações de jogo do México para os jogadores. "Nós temos uma filosofia de jogo e devemos jogar dentro daquilo que achamos mais correto. Vamos tentar vencer os duelos individuais, jogar de acordo com aquilo que pretendemos para, na medida do possível, tentar impor nosso estilo", fala Felipão, sem se aprofundar. O time principal será repetido pela terceira vez consecutiva, algo que não acontece desde novembro de 2007, quando o técnico ainda era Dunga.
Leia mais Através das redes sociais Juninho Pernambucano apoia protestos Matéria original: Jornal Correio*
Última derrota da Seleção em casa foi no Castelão, no adeus de Felipão