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Diário de bordo, dia 6: despertar às 4h20, "aula de inglês" com polonesa e lição no restaurante

Penúltimo dia na Chapada Diamantina foi marcado pela volta para Mucugê e emoção durante o jantar

• 28/10/2011 às 23:06 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:36 - há XX semanas

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Todos se encontram no restaurante no começo e final do dia
Passar essa semana fazendo a cobertura da Brasil Ride está sendo uma aula, pra vida inteira. Nessa sexta-feira (28), penúltimo dia da competição, aprendi a acordar 4h20 da manhã, depois de ter ido dormir meia-noite e meia, e não ficar mal-humorado. O chamado "wake up call" (chamada para acordar), acontece todos os dias. Música alta, de Michael Jackson a Pearl Jam e a voz do Cadu, o "apresentador" da Brasil Ride, tentando fazer a turma sair de dentro da barraca, foi difícil, mas não tinha jeito.Pouco antes da largada, um momento muito engraçado. Luiz Pinto, campeão português e um dos líderes da disputa, mostrou que aprendeu uma música com os colegas ciclistas brasileiros. Eles contam que, do nada, em uma subida de serra, enquanto os colegas faziam força para vencer a inclinação, o português começou a cantar a música muito conhecida de muitos baiano forrozeiros enquanto também pedalava. "Nossa, nossa, assim você me mata. Aí se eu te pego, ai ai se eu te pego". Com sotaque portuga ficou muito engraçado.Estávamos em Rio de Contas, mas agora o evento voltava a se instalar em Mucugê. A viagem de volta foi bem parecida com a ida. Todos os jornalistas na van e os ciclistas fazendo o mesmo percurso, mais de 100km, pedalando. O mais legal da volta foi a conversa com Olla, uma jovem polonesa que acompanha o marido jornalista que está participando da prova. Ótima oportunidade para mais uma vez exercitar o inglês. Engraçado quando a Olla aprendeu o que era cachaça, e também quando nos contou que uma das primeiras frases que aprendeu antes de vir foi "sou casada". Porquê será? Hein?Depois da conversa Brasil/Polônia, o dia seguiu dentro do que seria a normalidade da Brasil Ride. Já em Mucugê aguardava a chegada dos ciclistas. Quando eles chegaram, aprendi outra coisa: às vezes conseguir uma foto e alguma declarações pode sair muito caro ao seu nariz. Depois de pedalar mais de uma centena de quilômetros, os vencedores não cheiravam nada, mas nada bem. Sabe uma mistura de chulé com suor e outras coisas mal cheirosas? Enfim, não tinha como os caras chegarem cheirando a alfazema, mas hoje o negócio estava, digamos, complicado.Tem uma coisa que ainda não contei para vocês. Além do jantar, no restaurante, depois que todos comem, começa a cerimônia de premiação dos vencedores do dia e a exibição de um slide show com as melhores fotos de cada etapa. Com excessão do prato cheio de comida, esse é o momento mais esperado pelos ciclistas. Muitos deles se percebem nas belas imagens e a emoção de ter chegado ao fim faz ressoar gritos e assovios na tenda escura. É muito legal essa hora, mesmo pra quem não viveu aquilo.Por aqui tem sido muito comum ver dos grandalhões aos pequenos se emocionando. Percebo que pra chegar ao fim não é só força, mas muito coração, vontade... E com certeza os que saírem daqui neste sábado (28) tendo completado a prova vão se sentir como gigantes, mais forte do que nunca. Se justifica.*Repórter enviado a convite da organização da Brasil RideAcompanheDiário de bordo, dia 1: saiba como estão sendo os dias do repórter do iBahia que está na ChapadaDiário de bordo, dia 2: repórter do iBahia na Brasil Ride toma susto depois de chuva em acampamento Diário de bordo, dia 3: "deu pra ver de muito perto o que é poder de superação"Diário de bordo, dia 4: "estive especialmente perto de Deus. Um dia para não esquecer. Jamais"Diário de bordo, dia 5: repórter conta como é tomar banho dentro de uma prefeitura

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