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Torcida baiana fez a festa nas arquibancadas |
O domingo foi de sol, mas os baianos trocaram as praias pelo asfalto. Para muitos, a primeira oportunidade de assistir a Stock de perto. Teve quem veio de longe, como o estudante Arnold Neto, 17 anos que saiu cedo de Itatim, à 220km de Salvador. "Acompanho às corridas pela televisão e agora vim para conhecer o barulho e a velocidade de perto". A pequena Maria Eduarda, de seis meses, não teve escolha e acompanhou os pais. "Ela gosta de barulho. Já está acostumada com a festa e com a bagunça", explicou o papai Humberto Da Hora. O consultor de vendas Moisés Santos garantiu a diversão para ele, mulher, filho, irmão, cunhada e sobrinha. "É a primeira vez da gente e quando os primeiros carros passaram o coração disparou, deu uma tremedeira de alegria", conta Moisés.
Baianos - Mas em terras baianas, nada mais justo que a torcida para os pilotos daqui. E quem declara o time do coração recebe torcida especial. "Tem que torcer pra quem é da terra, mas o Patrick Gonçalves tem mais torcida, porque torce pro Bahia", diz o técnico em segurança do trabalho Jorge Santos, orgulhoso com a bandeira do tricolor. Torcedores do vitória também exibiam bandeiras e camisas. "Precisa mostrar a força do time e da torcida. Estamos aqui para todo mundo ver", disse o motorista Silvestre Suzar dos Santos, 52 anos. Da bola pra pista, vibração com as batidas. "É mais emocionante. A gente fica com o coração na mão", admite o biólogo Rafael Vieira. Matéria original: Jornal Correio*
Calor sim, mas sem mar e areia. Dia foi de barulho e alta velocidade