Em toda competição, os donos da casa saem em vantagem. Tem o apoio da torcida e o aspecto psicológico ao seu favor. A Eurocopa começa a ser disputada, nesta sexta, na Polônia e na Ucrânia, mas é difícil imaginar que os anfitriões possam ir longe no torneio entre seleções europeias. Além das anfitriãs, mais 14 seleções disputam a Euro. Na primeira fase, são quatro grupos de quatro. Os dois melhores de cada chave avançam às quartas de final. De lá, só três jogos separam a equipe da taça que será entregue após a final, dia 1º de julho. Até lá, 31 jogos em 24 dias. Vale a pena acompanhar, pois boa parte desses jogadores estarão no Brasil em 2014. E a Polônia abre a competição contra a Grécia, às 13h, na capital Varsóvia. Na última Euro, os poloneses fizeram apenas um ponto. Também não foram à Copa de 2010. A fase não é boa, mas os poloneses creem no desempenho do atacante Lewandowski, campeão alemão no Borussia Dortmund. Lewandowski foi eleito o melhor jogador da Bundesliga e chega com moral ao torneio. Se o ataque tem crédito, a defesa também tem. O goleiro Szczesny, 22anos, do Arsenal, inspira confiança. Somado a isso, o sorteio dos grupos foi generoso. Além da Grécia, a Polônia tem a companhia de Rússia e República Checa. O técnico Franciszek Smuda está empolgado com seu time. "Antes dos jogos importantes, costumo ter dificuldades para dormir, mas esta equipe me convenceu que posso confiar nela. Só espero que juntos possamos conseguir o que desejamos", comentou. Sem moral - Assim como em 2004, quando surpeendentemente se sagrou campeã em cima de Portugual, a Grécia chega à Eurocopa desacreditada. Sem renovação, os gregos apostam nos atacantes Samaras, 27 anos, e Gekas, 31, para aprontar mais uma vez no continente europeu. Na última Euro, os gregos amargaram o último lugar. Qualquer degrau, é um avanço.
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