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Fifa diz que nem todas as obras são essenciais para o Mundial

Jérôme Valcke alivia o dicurso, diferente de quanto cobrou e disse que o Brasil precisava de um 'chute na bunda' para avançar

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31/05/2012 às 17:24 • Atualizada em 26/08/2022 às 18:03 - há XX semanas
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Valcke sentencia: "em dez anos o Brasil será um novo país"
O secretário-geral da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Jérôme Valcke, disse na quarta (30) que nem todas as obras para a Copa do Mundo são essenciais para a competição. “Tem projetos que podem ser entregues depois da Copa”, disse Valcke, em evento no Rio de Janeiro sobre a Copa das Confederações de 2013.O representante da Fifa disse que "alguns projetos podem esperar". "O que precisamos são de facilidades para se deslocar do aeroporto para as cidades e das cidades para os estádios". O tom adotado por Valcke foi bem mais ameno que o do começo do ano, quando fez duras críticas ao atraso nas obras.O secretário da Fifa lembrou que na Copa do Mundo da África do Sul nem todas as linhas de trem de Joanesburgo tinham sido entregues, apenas a principal, do aeroporto para a cidade. Para ele, mesmo com atrasos, as obras são positivas. “Vamos pensar nos benefícios. Em dez anos o Brasil será um novo país”.O governo brasileiro reafirmou que as obras estão dentro do prazo. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, confirmou que não há com o que se preocupar em relação às obras. Ele disse que equipes acompanham os cronogramas nas seis cidades-sede da Copa das Confederações e disse que nada "desafia os prazos". “Tive a companhia e as informações detalhadas dos governadores de cada estado, o que me dá grande confiança no calendário e na entrega das obras”.Perguntado mais uma vez sobre o atraso nas obras em estádios, especificamente, o secretário da Fifa disse que a federação e o governo têm uma só voz, concordando com Rebelo e evitando declarações polêmicas sobre o Brasil. “Temos um acordo [Fifa e o governo] para evitar informações descoladas e entregar a melhor Copa do Mundo. O resto é passado".Durante a entrevista, o ministro e Valcke também falaram sobre os ingressos para a Copa do Mundo e para a Copa das Confederações. Rebelo disse que não tem ingerência nesse aspecto, mas que “tem feito um esforço de conversar com a Fifa e com patrocinadores". “Falei que precisamos encontrar um caminho. Tenho encontrado boa vontade".

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