Pesando pouco mais de 6kg, a obra do artista italiano Silvio Gazzaniga é feita de ouro maciço 18 quilates, e tem base de malaquita, pedra semipreciosa, com 13 centímetros de diâmetro. No início dos anos 1970, a Fifa encomendou um novo modelo de troféu para a Copa de 1974 e 33 desenhos foram enviados para a entidade. O trabalho de Gazzaniga foi o escolhido e acabou produzido por Milano Bertoni. Saiba tudo sobre a Copa do Mundo de 2014 na nossa página especial
"As linhas saltam da base em espirais, se abrindo para receber o mundo. Da impressionante tensão do corpo da escultura, surge a figura de dois atletas no agitado momento da vitória", poetiza o artista italiano ao explicar a obra. Somente campeões mundiais e chefes de estado podem carregar a substitura da Jules Rimet, que pertence à Fifa. O país campeão do mundo leva em definitivo para casa apenas uma réplica folheada a ouro - não de ouro maciço como a original.
Embaixo da "Senhor Bola", estão gravados os nomes dos países campeões mundiais desde 1974: Brasil (1994 e 2002), Alemanha (1974 e 1990), Argentina (1978 e 1986), Itália (1982 e 2006), França (1998) e Espanha (2010). O espaço será completamente preenchido na Copa de 2038, ano em que ela deve ser "aposentada" pela Fifa para que uma nova taça possa surgir.
Bellini eternizou o gesto de erguer a taça na Copa de 1958 |
Sumiços e roubo - Entre as emoções de cada Copa do Mundo, a taça passou por momentos curiosos. Durante a segunda guerra mundial, que durou de 1939 a 1945, o então vice-presidente da Fifa, o italiano Ottorino Barassi, escondeu a Jules Rimet em uma caixa de sapatos embaixo da cama. Já em 1966, a taça sumiu enquanto era exibida antes da Copa do Mundo na Inglaterra. O cachorro chamado de Pickles virou herói ao encontrar o objeto que fora enterrado perto de uma árvore.
Entregue de vez ao Brasil após o Mundial de 1970, a Taça Jules Rimet, porém, desapareceria de vez em 1983. No Rio de Janeiro, em 1983, ela foi roubada e teria sido derretida pelos ladrões, que queriam vender o ouro. Após esse caso, a Fifa ofereceu à CBF uma réplica, que hoje está junto aos troféus da entidade brasileira. Ninguém foi responsabilizado pelo vacilo com a cobiçada taça.
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