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Neymar e Fred, as armas certas do novo ataque da Seleção

Os dois jogadores participaram de 16 dos 24 gols da era Felipão - 66,7% ou dois a cada três marcados

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26/06/2013 às 10:51 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:06 - há XX semanas
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A classificação do Brasil para a final da Copa das Confederações está nos pés de Fred e Neymar. Contra o Uruguai, às 16h, no Mineirão, em Belo Horizonte, a dupla tem nova chance de justificar a aposta de Luiz Felipe nesta parceria. Juntos, os atacantes participaram de 16 dos 24 gols (66,7% ou dois a cada três marcados), somando assistências e bolas na rede, desde a volta de Felipão à Seleção, em fevereiro. Cada um anotou seis vezes, dividindo a artilharia. Neymar ainda deu três passes, enquanto Fred colaborou com duas assistências – uma para gol do próprio Neymar, contra o Japão, na estreia da competição. “Em todos os lugares, tento passar confiança para os companheiros para eles me usarem como referência. Seja para fazer tabela ou para eles me deixarem na cara do gol. Temos o Oscar, que sabe deixar o companheiro na cara do gol, o Neymar dribla dois, três e abre uma clareira no ataque. Hulk tem força para jogada de linha de fundo”, comenta Fred.
Após duas partidas de jejum na Copa das Confederações, quando Jô entrou e marcou, o centroavante desencantou na Fonte: dois gols. Mérito estendido ao coordenador-técnico Carlos Alberto Parreira. “Parreira foi fundamental. Nesta semana contra a Itália, conversou bastante comigo. Me orientou taticamente. Falou para movimentar mais, cair pelos lados. Fazer alguma coisa diferente”, explica o goleador. “Estava muito preocupado em me posicionar só dentro de área”, diferencia. Com Felipão, Fred e Neymar formaram o ataque titular sete vezes e jogaram o 2º tempo do primeiro amistoso contra a Inglaterra, após Fred substituir Luis Fabiano. Na época de Mano Menezes, foram só duas partidas juntos em dois anos de trabalho. “Felipão é muito parceiro. Sou um dos que mais têm a agradecer ao Felipão. Abraça, cuida e cobra de todos. Continua sendo muito detalhista, mostrando as coisas boas que nossa equipe faz a cada jogo e o que pode evoluir”, elogia Fred. Antes, o centroavante disse aceitar, embora discordasse, a decisão de Mano de escalar atacantes de movimentação em alternativa ao clássico camisa 9 do qual Felipão não abre mão. Volta - Curiosamente, um dos jogos sem a dupla Fred/Neymar foi no Mineirão: empate por 2x2 com o Chile, dia 24 de abril – o outro foi o 4x0 na Bolívia. No estádio do jogo de hoje, a Seleção ouviu vaias e “olé” da torcida. “Me sinto em casa. Sou mineiro de Teófilo Otoni, joguei no América-MG e no Cruzeiro, sempre no Mineirão. Passei por grandes momentos no estádio. Primeira vez que vou jogar no novo Mineirão, espero que seja ainda mais especial”, deseja Fred.Das arquibancadas do estádio, virá ainda mais inspiração. “Minha família toda vai estar. Só minha mãe (Giselda) vai estar de camarote (morreu quando ele tinha 7 anos). Adorava futebol, acompanhava meu pai (Juaréz), quando meu irmão tentou jogar. Seria um orgulho para ela ver o filho no Mineirão e tentando fazer gols”. Energia boa dentro e fora do campo para o Brasil chegar à final. Fred e Neymar rumo ao Rio, domingo, no Maracanã.

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