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Rápido em campo, Ramires também é ligeirinho em casa

Volante rápido, bom meia pela direita, quebra-galho de lateral, Ramires não teve dificuldade para se firmar no futebol europeu

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21/05/2014 às 12:11 • Atualizada em 28/08/2022 às 10:33 - há XX semanas
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O Ramires do sorriso aberto e das pernas leves que correm todo o campo, naquele dia, não aguentou a pressão. Nervoso, passou mal e sentou no banco por cerca de 10 minutos. Não era tarde de futebol, mas para Ramires foi mais que final de Copa do Mundo. Casamento. Era a hora de trocar as alianças com a noiva, Islana, no altar do Santuário Sagrado Coração de Jesus, em Joinville. Emoção controlada, anel colocado na mão esquerda.
Rápido com a bola no pé, Ramires também é ligeirinho em casa. A benção da Igreja veio quando o casal já tinha um filho, Davi, e já tinha até passado a lua de mel aqui na Bahia, dias antes da cerimônia restrita a amigos e familiares. No dia 11 de junho de 2011, véspera do Dia dos Namorados, Ramires Santos do Nascimento trocou o time dos solteiros pelo dos casados. Detalhe: a esposa é filha do ex-técnico na base do Joinville, Jorge Rosa.
Carreira - Três anos atrás, Ramires veio para o litoral baiano curtir um momento pessoal. Mas poderia ter vindo bem antes, em março de 2007, por razão profissional. A então dupla de volantes do time catarinense era Ramires e... Emerson Cris. O Bahia anunciou um em 30 de março. O Cruzeiro anunciou o outro em 12 de abril. Os dois saíram de graça do Joinville. A diferença foi que o clube catarinense fixou 70% dos direitos econômicos de Ramires em US$ 300 mil. E o Bahia de uma fase recente quase não pagava corretamente.
“Infelizmente, o Bahia não trouxe quase ninguém que a gente indicou. Faltava conhecimento de mercado e, depois, a fase financeira difícil. O Bahia queria pagar de R$ 3 mil a R$ 5 mil” recorda Aldo França, observador técnico em dois períodos de 2005 a 2012.
Aldo não indicou Ramires nem Emerson Cris. Seus olhos estavam na região Nordeste. Viu, por exemplo, Osvaldo, do São Paulo, e Carlinhos Paraíba, ex-Coritiba e São Paulo, hoje no Japão. Não ver Ramires, mas contratar Emerson Cris, era um dos vícios do velho Bahia. “A observação é no dia a dia. Tem que ter uma rede de informação confiável, e não esperar fim de campeonato”, opina Aldo.
Ascensão - Em Minas, o garoto nascido em Barra do Piraí, interior do Rio, teve rápida ascensão. O fôlego dos tempos como lateral-direito o ajudou a ser o melhor volante do Brasileiro 2008, com Hernanes, colega de Seleção. Era o “Queniano Azul” do Cruzeiro. Após duas boas Libertadores, foi convocado pelo técnico Dunga para disputar a Copa das Confederações. Na volta, mudou de cidade: Lisboa, vendido ao Benfica, de Portugal. Foi colega de David Luiz.
Volante rápido, bom meia pela direita, quebra-galho de lateral. Não foi difícil se firmar no futebol europeu. Na Copa da África do Sul, foi titular nas oitavas de final, contra o Chile, e entrou nas três partidas pela fase de grupos. Suspenso, não jogou na eliminação para a Holanda. Depois do Mundial, uma nova mudança: Londres. Virou jogador do Chelsea. “Tô na expectativa, vai dando um friozinho na barriga cada dia”, disse Ramires ao site Globoesporte, em Barra do Piraí, anteontem, onde pegava ar nas mini-férias até a apresentação na Granja Comary. Matéria original: Jornal Correio* Rápido em campo, Ramires também é ligeirinho em casa

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