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Rejeitado na base, Paulinho só atuou pela Série A após Copa 2010

Garoto, por vezes rejeitado no grandes paulistas nos testes de base, conseguiu brilhar no Corinthians logo depois do mundial da África

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12/05/2014 às 11:18 • Atualizada em 27/08/2022 às 11:34 - há XX semanas
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Vinte e um dias antes de Dunga divulgar a lista dos 23 brasileiros escolhidos para honrar a pátria de chuteiras no mundial da África do Sul de 2010, o quase desconhecido Paulinho pisou na sala de imprensa do Corinthians, no dia 19 de abril, para atender os desconfiados jornalistas, que não levavam fé na contratação do volante do Bragantino, quase rebaixado do Paulista. Surpreendeu nas palavras: "Vim com a personalidade que eu sempre tive na minha vida para aproveitar o dom que Deus me deu", discursou.
Sem nenhum jogo de Série A na carreira até então, o garoto de 21 anos já era um andarilho sem sucesso no futebol - bem diferente do convocados de Dunga: Gilberto Silva, Felipe Melo, Josué e Kleberson. Do Audax-SP, time empresa focado em produzir e vender jogadores, foi para o subsolo da Europa. Um ano no Vilnius, da Lituânia; outro no Lodz, da Polônia. Sem destaque, longe de casa e tendo de aturar atos racistas, Paulinho resolveu voltar para o Audax, de Osasco, zona oeste da Região Metropolitana de São Paulo.
Lá, o futuro do garoto, por vezes rejeitado no grandes paulistas nos testes de base, começou a clarear. Perfil ofensivo, se projetou na conquista da segunda divisão do paulista. No total, 39 jogos e sete gols pelo Audax. Bragança Paulista então cruzou o seu caminho logo em seguida.
Na Série B do Brasileiro, o Bragantino era o trampolim ideal para o volante do inglês Tottenham, que, quatro anos depois, precisou coçar o bolso bonito para levar Paulinho de volta à Europa: os Spurs pagaram € 18 milhões, aproximadamente R$ 53 milhões.
Seleção brasileira - Essa super valorização começou na Série B de 2009, com seis gols pelo nono colocado Bragantino. A chegada com facilidade na frente só evoluia e Paulinho alcançou a marca de 14 gols em 46 jogos pelo alvi-negro de Bragança.
No próximo passo, Paulinho seria posto de vez à prova. Na penela de pressão corinthiana, o volante passou longe de se queimar e fez muito mais do que o propósito de se juntar a Ralf para substituir Cristian e Elias, negociados pelo clube para fora do país. Durante a campanha do título Brasileiro em 2011, Paulinho ganhou sua primeira chance na Seleção, ao ser lembrado pelo ex-técnico Mano Menezes para o Superclássico das Américas. E virou rotina ser chamado para vestir a amarelinha. Campeão da Libertadores, do Mundial Interclubes e com 34 gols em 167 jogos pelo alvinegro paulista, Paulinho se acostumou a viajar com a Seleção. Titular absoluto ao lado de Luiz Gustavo, tem 25 jogos pela Seleção e o título da Copa das Confederações no ano passado, onde marcou dois dos seus cinco gols pelo Brasil. Que o brilho continue na Copa!

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