Quem acredita que dormir é perda de tempo está equivocado. O sono é vital ao funcionamento do corpo humano. “É responsável pela recuperação da gente, reenergização, manutenção da temperatura do nosso corpo estável, pelo crescimento das células, pelo desenvolvimento da defesa, da imunidade, pela memória, pela cognição, pelo funcionamento do cérebro, dos neurônios”, exemplifica o médico Francisco Hora, coordenador do Laboratório do Sono do Hospital Português. “Basta perder uma dessas funções para a coisa já ficar complicada. O sono é um fenômeno complexo”, completa.
Se fica complicado para pessoas que fisicamente exigem pouco do corpo, para um atleta ainda mais, seja ele profissional ou amador. “O atleta tem uma grande demanda energética e precisa ter a reposição e recuperação disso. Isso acontece dormindo. Nada substitui o sono, não tem vitamina, energizante, nada. É impossível ficar perdendo noite e continuar tendo uma boa performance atlética”, enfatiza o médico. Além de reduzir as chances de ter uma boa performance, o sono previne de lesões. Mas dormir bem nem sempre significa dormir muito. Em média, um adulto jovem dorme de seis a oito horas, mas o organismo de algumas pessoas precisa de menos ou mais horas para funcionar bem. “Tem os chamados dormidores curtos. Isso tem origem genética. São famílias que dormem menos, em torno de quatro a cinco horas por dia. E tem o oposto, os dormidores longos, que precisam de mais de oito horas de sono”, explica o médico. Por isso, é importante conhecer o próprio hábito e manter um padrão. Se você vai participar da Meia Maratona Caixa da Bahia 2014 e anda com o sono desregulado, esse é um bom momento para ajustá-lo. “O ideal é que pelo menos uma semana antes da prova ele tenha mais cuidado ainda com o sono, porque aquela semana é vital pra ele fazer uma prova legal”, recomenda o médico Francisco Hora.
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