Menu Lateral Buscar no iBahia Menu Lateral
iBahia > esportes
Whatsapp Whatsapp
ESPORTES

Torcida pronta: família ítalo-brasileira se divide em Salvador

Bruno, Dulcineia, Francesca e Isabella se juntam para ver Brasil x Itália no sábado (22), em Salvador, mas em torcidas diferentes

• 20/06/2013 às 8:21 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:32 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!
Isabella e Dulcineia apostam em vitória do Brasil. Bruno e Francesca acreditam em empate. Foto: Acervo Pessoal
Do lado brasileiro, a mãe Dulcineia e a filha Isabella. Do lado italiano, o pai Bruno e a filha Francesca. Uma família unida, mas que se divide na hora da torcida por Brasil ou Itália, que se enfrentam sábado (22), na Arena Fonte Nova, em Salvador, a partir das 16h. Há cinco anos a família Rosso resolveu atravessar o Oceano Atlântico. De Monfalcone, cidade que fica a 100 km da famosa Veneza, desembarcaram em Salvador. Era 2008 e Bruno Rosso, hoje com 45 anos, vivia fazendo a ponte-aérea Itália-Brasil por causa do trabalho. O cansaço foi o ponto de partida para decisão de mudar de país. "Cansei de voar de nove a dez vezes no ano", explica Bruno, presidente da Associação de Empresas Ítalo Brasileiras na Bahia (Aibba). A primeira vez do italiano de Trieste em solo brasileiro foi em 2006, mas seu coração já havia aportado em terras tupiniquins cerca de dez anos antes. "Conheci Dulcineia na Itália, em 1995, em Udine, cidade onde jogaram Zico e Amoroso", conta Bruno, que é casado com a mineira Dulcineia de Souza Gomes, de 35 anos. A brasileira partiu para Itália logo após a conquista do Mundial de 1994, quando o Brasil derrotou a Squadra Azzurra nos pênaltis, nos Estados Unidos. Para ela, aquela final foi o Brasil x Itália inesquecível. "Ah, para mim foi a final de 1994. Eu estava em Belo Horizonte, foi um ano antes de eu ir para Itália. Foi uma festa enorme", recorda. Para não ficar por baixo, Bruno faz questão de falar daquela que foi uma das derrotas mais doloridas do time verde e amarelo diante dos italianos. "Lembro do 3 a 2 na Espanha, com três gols de Paolo Rossi. Até hoje lembro da Seleção toda do Brasil", diz, antes de escalar o time canarinho de Telê Santana que encantou o mundo, mas não levou o título mundial de 1982, vencido pela própria Itália. Mas se as lembranças trazem à tona sentimentos de alegria e tristeza, o jogo de sábado em Salvador promete ser festivo. Como as seleções de Brasil e Itália encaminharam a classificação à semifinal da Copa das Confederações na quarta-feira, falta apenas definir as posições dentro do Grupo A e o objetivo das equipes é a liderança. Ou melhor, fugir de um confronto na semi contra a Espanha, que tem tudo para terminar na ponta do Grupo B após o término da primeira fase. Filhas do casal Bruno e Dulcineia, Francesca, de 7 anos, e Isabella, de 10 anos, nasceram na Itália, em Monfalcone, e vão para o jogo sábado. Na hora de explicar a escolha por qual seleção torcer, nada de rodeios. De verde e amarelo, Isabella mostra confiança na torcida pelo Brasil: "Ganhou mais", diz ela. E é verdade. Em 15 confrontos disputados, o Brasil leva vantagem com sete vitórias contra cinco dos italianos. Foram três empates em toda a história do duelo. Já a pequena Francesca segue o coração e explica a torcida pela Squadra Azzurra. "É o meu país e eu gosto de lá", afirma. Palpites - Na hora de arriscar um palpite para o jogo de sábado, os italianos mostram-se mais diplomáticos. Bruno e Francesca apostam em um empate entre Brasil x Itália. Esperando mais gols, Francesca palpita um 2 a 2 após o pai lançar o 1 a 1. "Torcemos para Itália, mas estamos bem aqui no Brasil. Fomos muito bem recebidos", justifica Bruno. Só que o lado brasileiro está confiante e tanto Dulcineia como Isabella querem a vitória. A filha mais velha do casal vai de 2 a 0, enquanto a mãe imagina um 2 a 1 e provoca. "Eu já acho que eles sabem a potência que é o Brasil", brinca. No fim das contas, a promessa é de festa. Brasil e Itália já estão na semifinal da Copa das Confederações. Os times de Neymar e Balotelli bateram Japão e México. "Imagino que vai ser uma grande festa. Vai ser a primeira vez que vejo o Brasil jogando aqui no país", conta Dulcineia. Bruno completa: "vai ser bonito e difícil, mas vai ser bacana ver o jogo".

Leia mais:

Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM ESPORTES :

Ver mais em Esportes