Em Salvador, torcer pelo Brasil é sagrado. Menos na casa do empresário uruguaio Jorge Pino Capilla, 45 anos de vida e 20 de Brasil - que recebeu tanto os numerosos amigos hermanos que vivem em Salvador, quanto os brasileiros que foram torcer contra a Celeste Olímpica. A turma de cerca de 30 hermanos foi ao estádio ver Uruguai e Nigéria, mas ainda não sabe se vai à Fonte Nova no domingo para ver a disputa pelo terceiro lugar.“Terceiro lugar pra gente não tem graça”, desdenha Jorge, que promete reunir a mesma turma pra ver de casa. Dividindo a atenção entre os convidados e o chorizo que assava na churrasqueira, Jorge foi perturbar o juízo do vizinho Deo Melo bem na hora em que saiu o primeiro gol do Brasil. “Fica! Vem assistir com a gente, tá dando sorte!”, gritou Deo, enquanto envolvia o amigo uruguaio com uma bandeira do Brasil. Mas na hora do gol do uruguaio Cavani, teve troco: foi à casa do vizinho para cobri-lo com a bandeira azul e branca. “É uma torcida de seleção do tamanho da de um time. É como um Ba-Vi, só que com um deles sendo o país inteiro”, explica o uruguaio Fabián Baglietto, se referindo à rivalidade do duelo entre Uruguai e Brasil.“Somos como um bicho de pé: pequeno, mas que incomoda”, brincou, esperando um gol de Forlán. Viu o de Paulinho. A Fonte espera a Celeste pelo 3º lugar.
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