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FUTEBOL

Paulinho, o volante artilheiro que levou o Brasil à final

Ele iniciou a jogada do primeiro gol contra o Uruguai e marcou o da vitória perto do final da partida. "A importância é que tive total liberdade"

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27/06/2013 às 11:42 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:06 - há XX semanas
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Paulinho não gosta muito dos holofotes, que por muitas vezes contrariam o volante e lhe colocam no centro das atenções. Talvez porque o paulista, 24 anos, seja especial, digno dos R$ 53 milhões que o Tottenham se dispôs a pagar ao Corinthians. Tão especial que agora é desejado também pelo Real Madrid. Ele sempre aparece nos momentos cruciais, tendo liberdade ou não para isso. Quando não, no caso do primeiro tempo de ontem, em que dividiu a função de marcação com Luiz Gustavo, enxergou além e encontrou Neymar num lançamento primoroso. Fora de série, Ney tirou dois com uma matada no peito, deu uma tapa que esbarrou em Muslera e a redonda encontrou a canela de Fred para sacudir o Brasil.
Veio o segundo tempo e seguia difícil jogar. Numa bobeira da defesa brasileira, Cavani empatou a partida e assustou todo o Mineirão. Tava difícil romper a guerreira marcação Celeste, que contava até com os desarmes do centroavante Cavani na boca da área. Ia demorar, mas a gorducha ia passar. Aos 27 minutos, Felipão resolveu dar a liberdade que tanto Paulinho precisava depois de ficar fora do jogo contra a Itália, devido a uma contusão no tornozelo. O treinador sacou Oscar e botou Hernanes, que passou a revezar com Luiz Gustavo na proteção da defesa.Assim, Paulinho passou a particpar mais do ataque. Neymar mostrou generosidade restando cinco minutos para o final da partida. Escanteio, batida perfeita na bola, falha da zaga uruguaia e no segundo pau, à espera dela, Paulinho, moço de cabeça boa. Testada firme para botar o Brasil na final. Muslera, já batido no lance, até se esticou para sair bem na foto. E só! Paulinho então saiu para comemorar semmuito sorriso no rosto, pulou as placas de publicidade, recebeu vários abraços e milhões de ‘obrigado’. E ele agradeceu ao professor: “A importância é que tive total liberdade pra fazer o que eu faço (fazia) no Corinthians”, desabafou ele, cinco gols em 15 jogos pela Seleção.Agora já calejado com o perfil matador de Paulinho, Felipão pode rever a frase que ele mesmo disse dias atrás: “Volante que faz gol só é bom para a imprensa”. E pra você também, caro Felipe, campeão do mundo.

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