A falta de memória causada pelo álcool não depende só da quantidade de bebida consumida. Um estudo publicado pela revista médica “Alcoholism: Clinical & Experimental Research” indica que os apagões na memória variam de pessoa para pessoa. Os pesquisadores examinaram 24 pessoas – 12 homens e 12 mulheres –, sendo que metade tem perda de memória recorrente quando bebe, e a outra metade não. Além de coletar dados sobre esses pacientes, os autores fizeram testes específicos em relação à memória deles após o consumo do álcool. Nesses testes, o mapeamento de imagens do cérebro mostrou que as pessoas mais propensas aos apagões têm padrões diferentes no fluxo sanguíneo e na atividade dos neurônios quando consomem o álcool. Segundo os autores, esses resultados significam que há pessoas que têm predisposição às falhas de memória causadas pela bebida. “Só porque seu amigo consegue ingerir uma certa quantidade de bebidas e, aparentemente, continuar se comportando bem, não quer dizer que você ou qualquer outra pessoa consiga”, afirmou a autora Reagan Wetherill, da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA), em material de divulgação. Segundo dados citados na pesquisa, cerca de 40% dos estudantes universitários sofrem com os apagões de memória quando bebem, e até se expõem a riscos como dirigir ou fazer sexo sem segurança.
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