O ministro da Defesa da Coreia do Norte foi executado com um tiro de bateria antiaérea em frente a centenas de pessoas por ter mostrado "deslealdade" ao presidente, Kim Jong-un". Hyon Yong-chol foi morto em 30 de abril porque teria, supostamente, adormecido durante um evento com Kim Jong-un e não cumpriu ordens, de acordo com agência de notícias sul-coreana Yonhap.
São poucas informações a respeito de Hyon, mas se acredita que ele tenha sido general desde 2010. Ele pertenceu ao comitê do funeral do ex-líder Kim Jong-il em dezembro de 2011, um indicativo de influência crescente, e foi nomeado ministro da Defesa no ano passado. Em entrevista à rede BBC, analistas disseram que a troca de ministros é frequente no Norte, mas a execução de uma autoridade tão próxima a Kim é surpreendente e causa preocupações sobre a estabilidade do país. Kim Jong-un tem substituído diversas autoridades desde que assumiu o poder.NK News, um site de análise de notícias da Coreia do Norte, disse que a última aparição pública de Hyon na mídia estatal foi um dia antes da suposta execução. Também em entrevista à rede BBC, Mike Madden, do grupo North Korea Leadership Watch, que monitora o governo do país, disse que, se verdadeira, a execução é uma "demonstração de poder e autoridade" e um sinal de que o líder norte-coreano "não se sente seguro".
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Imagem de julho de 2012, Hyon Yong Chol participa de reunião em Pyongyang, na Coreia do Norte |
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