Uma apresentadora da rádio britânica LBC terá que deixar seu cargo "imediatamente", informou a própria estação. Katie Hopkins provocou controvérsia ao publicar um tweet dizendo que deveria haver uma "solução final" para lidar com terroristas na Europa. A expressão "solução final" foi usada pelo governo de Adolf Hitler para se referir ao extermínio de judeus realizado pela Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial, entre as décadas de 1930 e 1940.
Katie escreveu seu tweet após o atentado que deixou 22 mortos ao final de um show da cantora americana Ariana Grande, em Manchester, no Reino Undo, nesta segunda-feira. Em meio às críticas, ela alterou sua publicação para "solução verdadeira", mas internautas acionaram a Polícia Metropolitana, alegando que o comentário incitava ódio racial e religioso. O órgão, por sua vez, informou que o assunto está sendo "avaliado por especialistas".
A apresentadora, que ficou famosa no país depois de participar do programa de TV "The Apprentice", em 2006, começou a apresentar um programa na LBC em abril deste ano. A estação anunciou a demissão pelo Twitter, nesta sexta-feira, informando que Katie vai deixar a emissora "imediatamente". Ela, por sua vez, continua usando a rede social desde então, mas ainda não comentou sua saída da programação da rádio.
Após o comentário polêmico, o apresentador James O´Brien, também da LBC, disse que sentia "vergonha" por dividir a programação da rádio com Katie. De acordo com o site da "BBC", ele disse a sua agora ex-colega "emprega pensamento e linguagem agressivos em tentativa desesperada para ser relevante e ser notada".
Aos 42 anos, Katie também é colunista do site "Mail Online" e ficou em segundo lugar numa edição do "Big Brother" do Reino Unido que reuniu celebridades, em 2015. Em 2016, o "Mail Online" teve que pagar 150 mil libras esterlinas (cerca de R$ 600 mil) para uma família muçulmana que Katie acusou de ter ligações com grupos extermistas. Em 2015, o hoje presidente americano, Donald Trump, elogiou a britânica por suas palavras "poderosas" sobre o problema do terrorismo no Reino Unido.
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Redação iBahia
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