Um atirador deixou cerca de 50 mortos, após abrir fogo dentro de uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, na Flórida, na madrugada deste domingo. O autor morreu durante uma troca de tiros com a polícia e mais de 50 feridos foram levados ao hospital. O Itamaraty informou que não há registros de vítimas brasileiras até o momento. O FBI classificou o ataque como "um ato de terrorismo" e informou que há suspeitas de que autor tinha "tendências" de relação com o Islã radical. A rede americana de TV CBS afirmou que o suspeito se chama Omar Mateen. Mas a polícia, por sua vez, ainda não confirmou a informação. De acordo com a polícia, 41 pessoas morreram dentro da boate e 9 a caminho do hospital. O ataque deste domingo é o maior massacre registrados nos EUA em pelo menos 30 anos. Ao todo, o atentado teve duração de três horas, entre 2h e 5h. O prefeito de Orlando, Buddy Dyer, que declarou estado de emergência na cidade e solicitou que o governo faça mesmo no estado. — É uma situação que envolve reféns e coisas que aconteceram muito rapidamente. Neste momento, precisamos ver o que de fato aconteceu — disse o chefe da polícia de Orlando, John Mina, lembrando que em todas as situações que envolvem reféns exigem medidas extremas, com o envio de muitos policiais. — Cinquenta vítimas em um só lugar é um dos piores ataques que já vimos. Armado com um rifle e um revólver, antes de fazer vários reféns, de acordo com relatos da mídia local. Foram disparados até 40 tiros e o autor tinha um dispositivo junto ao corpo, que pode ser uma bomba. Um policial que trabalhava como segurança dentro da boate Pulse trocou tiros com o suspeito e, na sequência, uma equipe de policiais entrou no local e matou o atirador. Não foi esclarecido em que momento o homem armado atirou nas vítimas. Ao menos um policial ficou ferido no tiroteio, mas a ação da polícia salvou ao menos 30 vidas, disse John Mina, em uma entrevista coletiva à imprensa. Alguns dos policiais tinham mais de 20 anos de experiência e podemos perceber como ficaram abalados com o que viram dentro da boate. E conseguiram resgatar muitos reféns. Este tipo de tragédia afeta até mesmo os mais experientes Nina creditou aos policiais o resgate de 30 reféns de dentro do clube. O episódio ocorreu durante uma festa de tema latino, que reunia mais de 300 pessoas na casa. Segundo testemunhas, as pessoas se jogaram no chão quando notaram os disparos. Logo após a ocorrência, a página da casa noturna no Facebook postou uma mensagem pedindo para que todos deixassem o local e continuassem a correr. Um forte barulho foi ouvido na região do episódio, e a polícia classificou como uma "explosão controlada". Veículos de emergência estão no local e os feridos estão sendo levados ao Hospital Regional de Orlando. A policia pediu apoio de agências de segurança locais e federais, já que havia a suspeita de que o agressor teria um artefato explosivo. O caso ocorre apenas um dia depois do assassinato da cantora Christina Grimmie, após um show também em Orlando. O autor dos disparos foi Kevin James Loibl, de 27 anos. Porém, a polícia descarta qualquer ligação entre os dois crimes. Tão logo o caso ganhou os noticiários, a hashtag #PrayForOrlando passou a ser o assunto mais comentado no Twitter, com pessoas do mundo inteiro prestando solidariedade às vítimas.
Veja também:
Leia também:
AUTOR
Redação iBahia
AUTOR
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!
Acesse a comunidade