Nesta segunda-feira (19), a Casa Branca informou que as autoridades britânicas avisaram aos Estados Unidos antes da detenção do brasileiro David Miranda no aeroporto de Heathrow, em Londres. A Casa Branca, porém, afirmou que as autoridades norte-americanas não solicitaram à Grã-Bretanha para detê-lo e interrogá-lo. "Essa é uma decisão que eles tomaram por conta própria, e não a pedido dos Estados Unidos", afirmou Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca , a repórteres. "Isso é algo que eles fizeram independentemente da nossa direção", completou. Veja também: detenção de brasileiro foi "questão operacional", diz embaixada britânica Earnest não informou como foi feito o contato entre as autoridades britânicas e os EUA nem quando foi feito o aviso sobre a detenção de Miranda. O porta-voz também não falou se as autoridades norte-americanas receberam algum material oriundo do depoimento ou dos objetos confiscados de Miranda, incluindo computador e telefone celular. Miranda ficou detido por quase nove horas, neste domingo (18), no aeroporto de Heathrow, em Londres, quando tentava voltar ao Rio de Janeiro, onde mora. Ele foi abordado e interrogado por oficiais da Scotland Yard, mas chegou ao país nesta segunda-feira (19). Ele é companheiro do jornalista norte-americano Gleen Greenwald, responsável por revelar a estratégia de espionagem eletrônica do governo dos Estados Unidos, feita pela Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês), que ficou conhecida nacionalmente como 'caso Snowden'. *Com informações da Reuters
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