O Conselho Americano de Pesquisas no Exterior divulgou este sábado a imagem das ruínas de um monumento gigantesco encontrado recentemente na cidade histórica de Petra, na Jordânia. A construção teria até 2.300 anos e, embora esteja relativamente perto de estruturas mais conhecidas, ainda não havia sido estudada. De acordo com os registros feitos por drones e o estudo do solo, os pesquisadores concluíram que a estrutura era usada como uma plataforma cerimonial e religiosa, e que contava com colunas em uma lateral e uma grande escadaria na outra ponta. Petra é considerada uma das sete novas maravilhas do mundo. A cidade foi encontrada pelo arqueólogo suíço Johann Burckhardt em 1812 e é intensamente estudada desde então. O monumento fica em um local pouco visitado, no Sul da cidade. Por isso, de acordo com os pesquisadores, estava “escondido em plena vista”. Diretor do Conselho Americano e um dos coordenadores da pesquisa, realizada em parceria com a Universidade de Birmingham (Reino Unido), Christopher Tuttle avalia que, ao longo das últimas décadas de escavação na área, alguém pode ter encontrado antes a construção, embora não haja registros formais que comprovem esta hipótese. "Nos últimos dois séculos, desde o início das pesquisas em Petra, certamente alguém passou por esta região, mas não a estudou sistematicamente", disse, em entrevista à revista “National Geographic”. "Trabalho em Petra há 20 anos e sabia que havia algo ali, e agora temos uma descoberta legítima". Petra foi erguida pela civilização nabateana, que dominou um território hoje dividido entre Jordânia, Iraque, Síria e Líbano. Na cidade, foram filmadas cenas do filme “Indiana Jones e a última cruzada” (1989) e da novela “Viver a vida” (2009), da TV Globo. Centenas de milhares de turistas visitam Petra todos os anos, embora este contingente tenha diminuído devido a conflitos na região contra o Estado Islâmico.
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Redação iBahia
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