Autoridades da Argélia afirmaram hoje (20) que o Exército prendeu cinco militantes islâmicos que participaram do sequestro em uma refinaria de gás, no qual ao menos 23 reféns foram mortos. Pelo menos outros três sequestradores estão foragidos. O cerco à instalação, localizada no Sul do país, em pleno deserto do Saara, durou quatro dias e acabou ontem, após um ataque das forças argelinas. Segundo o governo, o número de reféns mortos pode aumentar. Entre os desaparecidos estão funcionários britânicos, americanos, noruegueses e japoneses. A imprensa do país afirma que 25 corpos foram encontrados na refinaria, mas ainda não foram identificados. Militares estão vasculhando o complexo, em busca de mais vítimas ou de explosivos ainda não detonados. De acordo com o ministro das Comunicações argelino, Mohammed Said, os militantes responsáveis pelo sequestro são de seis nacionalidades diferentes. O governo da Argélia afirma que os soldados mataram 32 extremistas e as autoridades informaram que o Exército lançou o ataque final depois que os militantes islâmicos começaram a matar os reféns estrangeiros. Na manhã deste domingo, o militante islâmico considerado o maior suspeito de ordenar o ataque contra a refinaria, Mokhtar Belmokhtar, teria confirmado que é o responsável pelo sequestro dos funcionários argelinos e estrangeiros. Belmokhtar fez a declaração em uma mensagem de vídeo enviada por um site de notícias da Mauritânia, o Sahara Media. No vídeo, o militante exige o fim da ação militar francesa no Mali e confirma sua ligação com a Al-Qaeda.
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