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Família processa escola após filha ter corda amarrada no pescoço

Pais de americana falam em racismo e pedem US$ 3 milhões de indenização

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Redação iBahia

15/06/2016 às 10:27 • Atualizada em 01/09/2022 às 15:11 - há XX semanas
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					Família processa escola após filha ter corda amarrada no pescoço
Uma família do estado americano do Texas está processando uma escola na cidade de Waco após sua filha, que é negra, ter uma corda amarrada no pescoço e ser empurrada para o chão por colegas. A família acusa a instituição de negligência e pede uma indenização de US$ 3 milhões (mais de R$ 10 milhões). A mãe de KP alega que a filha já havia sofrido bullying anteriormente e que a Live Oak Classical School não tomou nenhuma providência. A gota d'água foi um episódio em abril deste ano que culminou em sérias escoriações no pescoço da criança, que tem 12 anos. Segundo a família, durante uma viagem ao sítio "Germer Ranch", no condado de Blanco, três meninos brancos amarraram a corda de um balanço no pescoço de KP e a empurraram violentamente, causando os ferimentos. Em novembro de 2015, quatro meses antes do evento mais grave, a mãe da menina já havia alertado a direção do colégio, via e-mail, sobre as constantes agressões sofridas pela filha: "Essa não é a primeira vez que isso aconteceu. Durante um ensaio de uma peça eles a empurraram e chutaram", escreveu.

				
					Família processa escola após filha ter corda amarrada no pescoço
Pescoço de KP ficou com graves escoriações - Reprodução
Na ocasião, em resposta, o diretor da escola relativizou e tentou justificar a violência dizendo que o ato se tratava de uma brincadeira que algumas vezes as crianças fazem e que "raramente é feita por maldade". No processo, a mãe reclamou ainda que a escola não relatou a agressão ocorrida durante a viagem e a família só teve conhecimento do fato quando a menina retornou. De acordo com a advogado da família, as agressões têm motivações racistas. Um dos membros do conselho da escola se posicionou sobre o ocorrido e afirmou que a instituição estava pró-ativa no caso e iria conduzir entrevistas com pessoas presentes na ocasião. O conselheiro afirmou ainda que a investiação interna da escola apontou que "as lesões sofridas pela aluna eram resultado de um acidente."

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